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O melhor do mundo - Rivaldo II
2008-12-22 14:41:03    cri
O mundo aos seus pés

Não foi por acaso que Rivaldo foi eleito o melhor jogador do planeta pela Fifa, em 1999, na votação de 140 técnicos de todo o mundo. O brasileiro deixou para trás o argentino Gabriel Batistuta, então da Fiorentina, e o inglês David Beckham, do Manchester United. A fera inglesa, no ano de 99, conquistou o Campeonato Inglês, a Copa da Inglaterra, a Copa dos Campeões e o Mundial Interclubes, em Tóquio. Tudo isso, no entanto, não foi suficiente para superar o meia brasileiro, que conduziu o Barcelona ao título do Campeonato Espanhol e a seleção brasileira à conquista da Copa América.

O prêmio coroou Rivaldo pela brilhante temporada que realizou no Barcelona no período 98/99. Ele já havia recebido anteriormente o título de melhor jogador da Europa, promovido pela conceituada revista francesa "France Football", numa prévia do que viria.

Rivaldo repete na equipe catalã o mesmo sucesso obtido anteriormente por outros dois brasileiros: Romário e Ronaldo. Foi justamente a partir da saída deste último, que a diretoria da equipe optou pelo nome de Rivaldo, contratado junto ao La Coruña. No começo do ano, especulou-se que a equipe da Lazio estaria interessada em levá-lo para a Itália. O time romano teria oferecido cerca de US$ 54 milhões pelo seu passe, mas o presidente do Barcelona, Josep Luíz Nuñez só aceitaria negociá-lo por US$ 70 milhões.

Os números assustam. Mas os valores em relação a Rivaldo crescem gradativamente a cada ano, ainda mais agora com as recentes - e importantes - premiações recebidas. Em 1991, o craque ganhava cerca de US$ 80 dólares mensais, quando jogava pelo Mogi Mirim. O Manchester United, da Inglaterra, chegou a oferecer US$ 413 mil dólares de salários, mas como não houve acerto entre os clubes, o negócio não avançou.

Quanto ao valor de seu passe, ele custou US$ 2,4 milhões ao Palmeiras, em 1993, tirando-o do Corinthians, que não tinha o dinheiro para contratá-lo em definitivo. Em 1996, vendido ao La Coruña para substituir Bebeto, o negócio saiu por US$ 9 milhões, enquanto a rescisão contratual girava em torno de US$ 40 milhões. Para o Barcelona tirá-lo de La Coruña, teve de pagar US$ 29,6 milhões, numa das maiores transações do futebol mundial. Nessa transferência, Rivaldo levou uma bolada de US$ 4,4 milhões. Isso significa que, em oito anos, houve uma valorização do seu passe da ordem de 500.000 % - um caso a ser estudado pelos economistas.

A vida na seleção

A vida de Rivaldo na seleção brasileira começou num amistoso contra o México, em 16 de dezembro de 1993, atendendo a uma convocação feita por Carlos Alberto Parreira, na fase preparatória para a Copa do Mundo de 1994, que seria realizada nos EUA. A vitória foi apertada, 1 a 0, com o gol marcado de cabeça pelo estreante.

Três meses mais tarde, o Brasil jogaria novamente, desta vez contra a Argentina, em Recife. Rivaldo entrou no segundo tempo, no lugar de Raí, e graças à sua boa atuação, parecia estar muito próximo de uma vaga na equipe de Parreira para a Copa. Mas seu péssimo desempenho contra o Paris-Saint Germain, em abril, na França, acabou sendo decisivo para que o meia acabasse ficando de fora, sendo preterido por Paulo Sérgio, jogador que teve sua convocação contestada por grande parte da imprensa.

Rivaldo só voltaria a vestir a camisa amarela num amistoso contra Israel, em 1995, já sob o comando de Zagallo. Mas o meia do Barcelona nunca foi uma unanimidade na seleção. Assim como acontece com muitos craques, certos críticos costumam dizer que ele não desempenha na seleção o futebol vistoso que sempre o consagrou nos clubes. Isso se configurou sobretudo a partir das Olimpíadas de 1996, quando o craque foi apontado como o maior responsável pelo fracassada campanha em busca do inédito ouro olímpico. Nas semifinais do torneio, num jogo contra a Nigéria, Rivaldo perdeu uma bola no meio-de-campo, que acabou resultando no gol que tirou o Brasil da disputa. A seleção terminaria em terceiro lugar, e o craque afastado das convocações por alguns meses.

Em 1998, gastando a bola na Espanha, Zagallo não podia ignorar o seu nome e o convocou para a disputa da Copa do Mundo na França. Rivaldo teve uma boa participação, mas o time brasileiro perdeu o título para os donos-da-casa, numa histórica - e triste - derrota por 3 a 0.

Em 1999, Rivaldo comandou o Brasil que fez a irrepreensível campanha na conquista da Copa América.

Mas a partir de 2000, caiu em desgraça junto com a seleção. As derrotas para Chile e Equador, por exemplo, foram determinantes para deixar a torcida irritada. Nas Eliminatórias, Rivaldo ainda não conseguiu demonstrar o futebol que o levou a ganhar o prêmio de melhor do mundo em 1999. Mesmo assim, o técnico conta com seu talento para levar o Brasil ao Mundial do Japão e da Coréia do Sul.

 
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