O governo chinês pretende emitir, antes do fim deste ano, o projeto de reforma do sistema nacional de saúde e medicamentos.
As revisões serão feitas com base nas sugestões para a proposta dessa iniciativa, que o governo publicou na Internet (shs.ndrc.gov.cn/yg), em 14 de outubro, para a avaliação do público durante um mês.
Cada vez mais, críticas públicas a respeito dos elevados gastos com tratamento médico, dificuldades de acesso a serviços médicos com qualidade, pouco contato entre médicos e pacientes e a baixa cobertura dos seguros médicos fizeram com que o governo chinês lançasse a nova rodada de reformas.
Estatísticas do Ministério da Saúde mostram que a despesa médica dos cidadãos chineses com tratamento clínico e hospitalização aumentou 77 e 116 vezes, respectivamente, nos últimos 25 anos. Durante o mesmo período, o poder aquisitivo aumentou apenas 16 vezes.
Pela proposta, o governo promete criar um sistema médico "seguro, efetivo, conveniente e acessível", que atenderá todos os moradores urbanos e rurais em 2020.
Segundo a proposta publicada na página web da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, a saúde pública, área rural, serviço médico em comunidade urbana e seguros serviços médicos básicos são as quatro principais áreas que precisam de maior investimento governamental.
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