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Zetti, que o São Paulo não esquece
2008-10-27 16:24:40    cri

Em quase 20 anos de carreira, o goleiro Zetti conquistou os títulos mais importantes que um jogador sonha. Venceu do campeonato paulista à Copa do Mundo, com direito a duas Libertadores da América e Mundial Interclubes. Zetti, no entanto, ganhou mais do que as glórias em campo. Ao abandonar os gramados, em 2001, o goleiro tinha o respeito e a admiração de torcedores e companheiros.

Para chegar a esse estágio Zetti teve que superar um momento difícil, que quase o afastou dos gramados precocemente. Em 88, então no Palmeiras, ele quebrou a perna numa dividida com o atacante Bebeto, do Flamengo. Foram oito meses parado. Para garantir o sustento da família, Zetti transformou um hobby - a pintura - em profissão enquanto não se recuperava.

Em 93, outro drama. Na volta do jogo contra a Bolívia, pelas eliminatórias da Copa do Mundo dos Estados Unidos, seu teste antidoping deu positivo para o uso de cocaína. Durante quatro dias, Zetti ficou suspenso pela Fifa até a CBF provar que o jogador havia ingerido chá de coca ? uma bebida comum na Bolívia - e que não teve a intenção de aumentar seu desempenho técnico.

Zetti superou esses dois momentos com o apoio da família e dos amigos. E construiu seu nome na história do futebol brasileiro e, principalmente, do São Paulo.

Começo e recorde - A história de Zetti começou bem longe do Morumbi. Em 83, ele chegou ao Guarani, em Campinas, com 17 anos. Longe da família, morando no alojamento do clube, Zetti teve dificuldades. De Campinas foi para o Palmeiras, mas acabou emprestado ao Toledo, do Paraná, onde ficou por três anos.

Ao voltar para o Parque Antartica Zetti ainda ficou mais um ano e meio na reserva. Nessa época, Leão e Martorelli ocupavam a camisa 1 do Palmeiras. Até que em 87 Zetti teve sua chance. E começou fazendo a diferença.

No Campeonato Paulista, o goleiro estabeleceu o recorde de 1.283 minutos sem tomar gol. Foram 14 partidas invicto até Luís Pereira fazer, aos 36 minutos do segundo tempo, o gol do Santo André no empate por 1 a 1 com o Palmeiras. Nessa partida, no entanto, o Verdão conquistou o título do turno do Paulistão. Mas, na final, a equipe foi derrotada pelo São Paulo e Zetti teve uma participação direta.

Aos 37 minutos da etapa final, ele tomou um gol entre as pernas numa falta cobrada por Neto. O São Paulo venceu por 3 a 0 e ergueu a taça, enquanto Zetti se levantava e pedia desculpas à torcida do Verdão.

Em 88, o goleiro viveu sua fase mais conturbada. Com a lesão e os oito meses parado, Zetti teve que praticamente recomeçar a carreira. Só em 89 voltou a treinar com o elenco palmeirense. Mas como era o terceiro goleiro ?atrás de Veloso e Ivan - não tinha chances.

A gota d'água de sua história no Verdão foi uma excursão para Espanha e Itália. O técnico Emerson Leão não o relacionou para a viagem. Zetti, então, manifestou sua vontade de deixar o clube. No final do ano comprou seu passe e o alugou ao São Paulo. (gazetaesportiva)

 
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