O governo municipal de Beijing, capital da China, publicou no domingo passado, em um jornal, as medidas para a execução da Lei de Reação à Emergência, em preparação para a Olimpíada.
As medidas, aprovadas pelo Comitê Permanente da Assembléia Popular Municipal de Beijing em 23 de maio, foram publicadas no Jornal de Beijing e entrarão em vigor no dia 1º de julho.
Para uma resposta rápida e eficiente às emergências e à manutenção da segurança pública, foi emitida a Lei de Reação à Emergência, no dia 1º de novembro do ano passado.
Segundo as medidas publicadas pela capital chinesa, definem-se como emergência todos os incidentes que ameacem a segurança pública, desastres naturais, acidentes, emergências de saúde pública e incidentes de segurança pública.
As medidas exigem que os governos locais estabeleçam equipes especiais para o recolhimento de informações.
As novas regras exigem, igualmente, a melhora do sistema de distribuição da informação, para o qual os governos devem estabelecer um sistema de publicação de informações, organizar entrevistas coletivas, designar porta-vozes e criar processos de resposta rápida para o recolhimento e análise de informações.
Os meios de comunicação deverão informar sobre a resposta do governo em caso de emergência e difundir, gratuitamente, conhecimentos básicos sobre este tipo de evento.
Os estabelecimentos que não adotarem medidas eficientes serão multados entre US$ 7,1 mil e US$ 28,5 mil e virão seus certificados de operação revogados de forma temporária ou definitiva.
Uma força antiterrorista composta por 100 mil oficiais, agentes policiais e militares mantém-se em alerta máximo para lidar com possíveis ataques antes e durante os Jogos Olímpicos, informaram na semana passada fontes oficiais.
Atualmente, a capital chinesa conta com 150 mil pessoas designadas para garantir a segurança, além de mais de 290 mil patrulheiros voluntários.
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