O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China, Hans Troedsson, expressou a apreciação pela rápida resposta da China em relação ao surto da doença mão-pé-boca e garantiu que a OMS está disposta a apoiar a China em seus esforços para combater a doença.

Durante reunião realizada no dia 5 com o ministro da Saúde da China, Chen Zhu, Troedsson disse que a representação da OMS na China continuará a trabalhar ativamente com o país para abordar o foco da doença, prestar suporte técnico e compartilhar com outros países e regiões a experiência obtida aqui na China, segundo informou o Ministério da Saúde em seu site na internet.

Até o dia 5, o número dos casos da doença mão-pé-boca registrados este ano no país asiático era de 11.905, com 26 mortes, segundo o cálculo da Xinhua, com base nos números oficiais locais.

Durante o encontro, Chen Zhu informou Troedsson sobre o desenvolvimento da epidemia em Fuyang, província de Anhui (leste do país), região mais atingida pela doença, além das medidas tomadas pela China contra a doença.

A China classificou a doença mão-pé-boca como uma epidemia de classe C, cujo foco tem que ser reportado ao ministério, disse Chen. No passado, as autoridades locais de saúde não precisavam informar os casos da doença.

O ministério também melhorou o plano de resposta de emergência para o incidente de saúde ocorrido na província de Anhui, elevando seu status de escala III para escala II, disse o funcionário.

Além disso, equipes integradas de especialistas foram enviadas a Fuyang para ajudar no diagnóstico e tratamento médico. Os jardins de infância da cidade foram fechados para prevenir uma maior propagação da doença, enquanto uma campanha de consciência pública foi lançada.

Chen disse que os pacientes estão sendo tratados e as medidas de prevenção e controle estão sendo implementadas de maneira efetiva e eficaz.

Ele próprio está liderando um grupo orientador do ministério para combater a doença, que deve realizar em breve uma teleconferência nacional para intensificar o monitoramento, relatório, prevenção e tratamento médico no âmbito nacional.

Por sua vez, Hans Troedsson, agradeceu as informações do ministro chinês, e elogiou a parte chinesa por tomar medidas emergentes. Ele prometeu que a OMS continuasse dando apoio tecnológico para a China.