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Memórias Olímpicas XXXXII
2008-05-19 08:53:58    cri

O mundo, em 1984, era comandado por duas superpotências: Estados Unidos e União Soviética. A guerra fria ainda assustava, assim como a possibilidade de um conflito nuclear. Assim, os Jogos Olímpicos ocorridos em Los Angeles foram, antes de tudo, um embate político. Alegando falta de segurança aos seus atletas, a União Soviética decidiu não participar dos jogos. A potência comunista esperava que outros países do leste europeu adotassem a mesma política. Mas países como a Romênia, Iugoslávia e, principalmente, a China ignoraram o boicote e participaram dos Jogos.

Para o Brasil, no entanto, a Olimpíada de Los Angeles lembra ouro, não disputa política. Ouro foi conquistado por Joaquim Cruz no atletismo. A imagem do vitorioso atleta atravessando o estádio olímpico carregando a bandeira nacional dificilmente deixará a retina dos brasileiros. A seleção masculina de vôlei também permanece para sempre na memória.

Comandada por Bernard, Xandó e Montanaro, a equipe conquistou a medalha de prata. Assim como a seleção brasileira de futebol, comandada por Jair Picerni. O Brasil ainda ganharia medalhas no judô e vela, iniciando uma tradição de vitórias no esporte que acompanha até hoje o país. Ricardo Prado, na natação, também marcaria seu nome na história ao trazer para casa uma medalha de prata.

O norte-americano Carl Lewis, sem sombra de dúvida, representou o maior destaque individual em Los Angeles. O velocista obteve quatro sucessos nas provas de atletismo. Em saltos ornamentais, outro atleta dos Estados Unidos fez bastante sucesso. Greg Louganis foi o primeiro da história a obter os títulos tanto da plataforma quanto do trampolim. E o basquete revelaria ao mundo Michael Jordan. Não precisa falar mais nada.

Mas a maior história daquela edição foi escrita por uma pessoa que ficou muito longe de subir ao pódio. Uma cena tocou a todos que assistiam à chegada da maratona feminina. A suíça de 39 anos Gabriele Andersen-Scheiss entrou na pista do Coliseum de Los Angeles se arrastando, caindo, quase desmaiando. Heroicamente, dizimada pelo calor, a atleta recusou-se a desistir da prova e demorou 5min44 para percorrer os 100 metros finais que lhe restavam e terminou a prova em 37º. A atleta foi atendida pelos médicos de plantão e incrivelmente a "Grande Gaby", como ficou apelidada, recuperou-se após apenas duas horas.

O comitê organizador gastou US$ 223 milhões e, mesmo assim, sofreu com o boicote dos países do bloco comunista, liderados pela União Soviética. No total, 14 nações não estiveram em Los Angeles, sendo que estes países obtiveram 58% das medalhas de ouro em Montreal-1976, última edição sem boicotes.

O alemão-ocidental Thomas Fahrner teve o tempo mais rápido da final dos 400m livre, mas não levou a medalha de ouro. O motivo é que ele conseguiu a marca na final B, que definia apenas do nono ao 16º colocado.

(Gazeta Esportiva)

 
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