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É uma tragédia transformar Olimpíada em instrumento político
2008-04-28 09:31:00    cri

Agência Xinhua

Acredite ou não, os Jogos Olímpicos estão se tornando um refém da política.

Quando o diretor cinematográfico de Hollywood Steven Spielberg anunciou a saída do grupo de conselheiros artísticos da cerimônia de abertura do maior evento esportivo mundial, senti que no fim se tratava de um motivo particular, seja o que quer que ele tenha alegado.

Foi apenas uma farsa, pensei, quando um número limitado de separatistas tibetanos e apoiadores prometeram boicotar o revezamento da tocha olímpica para atrair atenção à "causa" deles.

Mas quando este e aquele estadista declararam que a presença no evento esportivo de Beijing tem como pré-condição o diálogo entre o governo chinês e o Dalai Lama, tive de acreditar que a Olimpíada, uma rara ocasião para o mundo buscar refúgio da política, vem se tornando tragicamente um instrumento de políticos.

Houve também candidatos a postos públicos que quiseram demonstrar correção política para ganhar mais votos.

Será inútil reiterar que a Carta Olímpica bane atos políticos e propagandas religiosa e racial.

Os estadistas, que supostamente têm sabedoria política superior, devem pensar duas vezes antes de fazer tais declarações se não buscam benefícios pessoais, como apoio de eleitores enganados ou ferrenhos anti-China.

Como na questão do Tibet, eles não apenas estão tentando associar os Jogos Olímpicos aos seus futuros pessoais -- políticos --, mas também estão apoiando aqueles que cometeram assassinatos e saques para pressioanr o governo chinês, que somente adotou medidas legítimas para parar crimes violentos e mostrou a máxima moderação.

Também foi insensato, até ridículo, para os políticos promoverem tal diálogo depois que o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, havia reiterado, numa entrevista coletiva após os distúrbios em Lhasa, que o governo sempre manteria a porta de diálogo aberts assim que o Dalai Lama sinceramente renunciasse à sua tentativa de "independência".

 

Esses políticos devem estar cientes que a pressão ou o boicote nunca forçarão o governo chinês a fazer concessões aos secessionistas. Pelo contrário, o apaziguamento às atividades separatistas somente incentivará o Dalai Lama e seus apoiadores a distanciar-se ainda mais da mesa de negociação e recorrer a mais violência e terror.

Será mais perigoso para eles próprios, porque usar os Jogos Olímpicos e a questão do Tibet como um instrumento talvez manche a reputação política desses políticos.

A China espera que a Olimpíada acelere a tendência de abertura do país, mas rejeita qualquer chantagem política em nome dos Jogos Olímpicos

 
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