A expectativa de vida dos chineses deve chegar a 85 anos em 2050. A cifra representará um aumento significativo em relação aos atuais 71,8 anos. A previsão é de um estudo da Academia de Ciências da China (ACC).
O estudo inclui informações de pesquisas, análises e previsões de 184 destacados cientistas, sociólogos e cientistas políticos, que esboçaram o programa de desenvolvimento sustentável do país para 2050.
O trabalho assinala que, para o citado ano, os chineses viverão e estudarão mais, consumirão menos energia e gastarão uma parte muito menor de suas rendas com alimentos.
Para 2050, o período médio de educação aumentará dos atuais 8,2 anos para 14. O coeficiente de Engel, que calcula a proporção do gasto de dinheiro em alimentos em relação ao consumo total da pessoa, será de 0,15, enquanto o coeficiente de Gini, utilizado internacionalmente para determinar a igualdade na distribuição de renda, pode ficar entre 0,35 e 0,4.
Atualmente, não há uma cifra para o coeficiente de Gini na China, mas acadêmicos e organizações internacionais, como o Banco Mundial, consideram que está acima de 0,4.
Segundo o estudo, se a China administrar adequadamente o desenvolvimento sustentável, o consumo de energia por unidade do PIB (Produto Interno Bruto) cairá entre 15 e 20 vezes.
No ano passado, o governo chinês estabeleceu a meta de reduzir o consumo de energia por unidade do PIB em 20% nos próximos cinco anos. Entretanto, a meta anual não foi alcançada em 2007.
O presidente da Academia de Ciências da China, Lu Yongxiang, disse ao jornal que as metas do estudo eram científicas e realistas, foram cuidadosamente elaboradas pelos pesquisadores e podem ir ao encontro das prioridades governamentais.
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