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Gustavo Kuerten, o melhor tenista da história do Brasil III
2008-03-24 11:01:04    cri

Depois de ter realizado grandes atuações nos torneios juvenis, chegava a hora de Guga partir para os desafios profissionais. Sem deixar de lado a paixão pelo surfe ou pelo futebol, o brasileiro estreou em 1994 no circuito profissional, ao bater o compatriota Alexandre Hocevar por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/6 e 6/3, no Challenger de Natal.

Mas o aprendizado seria duro. Sob as orientações do técnico Larri Passos, que o acompanha até hoje, Guga começou animado com o vice do Challenger de Medellin, em junho de 1995, mas o catarinense teve de aprender a engolir derrotas. Filho de classe média, ele enfrentou dificuldades, mas encarou o desafio e viajou pela América Latina para ganhar os primeiros pontos como profissional.

Com o pouco de dinheiro arrecadado nos torneios disputados, Guga pôde realizar o sonho de ir a Europa e jogou na República Tcheca, Hungria e Itália. "Fez parte de um duro aprendizado. Sofri muito, mas foi um período em que aprendi muito e fortaleci ainda mais a relação com o Larri", lembra o catarinense. O bom desempenho do manezinho chamou a atenção e ele foi convocado pela primeira vez para a Copa Davis em 1996. No mesmo ano, Guga enfim chegou ao primeiro título da carreira.

 

Depois de ser vice nos Challengers de Praga e Bratislava, Guga teve de jogar até em Israel, antes de realizar uma campanha notável no Challenger de Campinas. Após bater os brasileiros Ricardo Mello e Fernando Meligeni, o romeno Dinu Pescariu e o uruguaio Marcelo Filippini, o catarinense foi campeão, ao derrotar o espanhol Galo Blanco por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 e 6/3.

Com os 70 pontos ganhos na competição, Guga desbancou o então número um do Brasil, Fernando Meligeni. Em 97, antes de seguir para a Europa, onde se consagraria, Guga venceu o Challenger de Curitiba, seu segundo título como profissional. Depois disso, ele embarcou para Roland Garros e começou a história de sucesso no tênis mundial.

Há quem pense que futebol, tênis e surfe não possam ser compartilhados por um atleta de ponta. Para Guga, isto nunca foi problema. Ele sempre gostou de chocar e surpreender as pessoas, seja com um diferente corte de cabelo ou por comportamentos inusitados.

A sua primeira grande conquista profissional, a maior do tênis masculino do Brasil até hoje, é uma prova da ousadia de Kuerten. Em 1997, no Aberto da França, com o estádio de Roland Garros lotado, o brasileiro, de apenas 20 anos, 66º do ranking mundial, desbancaria o bicampeão do torneio, o espanhol Sergi Bruguera, na final. Antes, ele já havia batido nos campeões Thomas Muster e Yevgney Kafelnikov, ganhando a simpatia da torcida parisiense.

Na decisão, ele deu um show. Com parciais de 6/3, 6/4 e 6/2, o alegre surfista das praias de Florianópolis levou muito mais do que um título no dia 8 de junho de 1997. A vitória garantiu-lhe entrada para a história do tênis, ao sagrar-se o primeiro campeão de um torneio do Grand Slam com um ranqueamento tão baixo.

Com o prêmio generoso de US$ 740 mil e uma impressionante escalada de 51 colocações, Guga mostrou o que sua simpatia e irreverência, combinadas às direitas, esquerdas e aos saques poderosos, eram capazes. Na subida do pódio, o surfista com camisa azul-amarela-branca reverenciou os ídolos Bjorn Borg e Guillermo Villas, antes de erguer a tão sonhada Copa dos Mosqueteiros.... (Gazeta Esportiva)

 
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