Cientistas da China, Estados Unidos e Reino Unido lançaram terça-feira o Projeto Mil Genomas, com o objetivo de promover a pesquisa sobre doenças humanas.
O projeto sequenciará os genomas de pelo menos mil pessoas do mundo inteiro, para criar um quadro da variação genética humana mais detalhado e mais útil para a medicina.
Com base nos trabalhos das equipes de pesquisa multidisciplinar, o Projeto Mil Genomas desenvolverá um novo mapa do genoma humano que fornecerá uma vista das variações biomédicas relevantes do DNA, com uma resolução não disponível com os recursos atuais.
Com o mapa, os cientistas poderão obter as informações sobre o genoma que contém as variantes genéticas que estão associadas com o risco das doenças humanas comuns, como o diabete, a doença das artérias coronárias, o câncer de próstata e de mama, a artrite reumatóide, inflamação de intestinos e a degeração macular relacionada à idade.
O novo mapa permitirá que os pesquisadores encontrem mais rapidamente as variantes genéticas relacionadas às doenças, acelerando os esforços de usar a informação genética para desenvolver novas estratégias de diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças como diabetes, câncer de próstata e de mama, artrite reumatóide, enfermidade das coronárias, entre outras..

Os objetivos científicos do projeto ainda incluem elaborar um catálogo de variantes que estejam presentes em 1% ou mais dos genomas ou em menos de 0,5% ou menos dos genes. Isso precisará da sequencialização dos genomas de pelo menos 1.000 pessoas.
Estas pessoas serão anônimas e entre as populações cujo DNA será sequenciado no Projeto Mil Genoma estão as de Yoruba em Ibadan, Nigéria; os japoneses em Tóquio; os chineses em Beijing; os toscanos na Itália; os índios Gujarati em Houston; e os negros de descendência da Antiga África no sudoeste dos Estados Unidos.
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