O Ministro da Saúde da China, Chen Zhu, comprometeu a estabelecer um sistema médico que cobra toda a população do país em 2010.
O ministério continuará ampliando a atual reforma do sistema sanitário, afirmou Chen na inauguração de um fórum de sanidade sino-americano em Shanghai.
A reforma do sistema de saúde pública da China se encontra em um momento crucial. Cobre um amplo espectro de matérias, desde seguros médicos e a produção e distribuição de medicamentos, até a legislação da administração dos serviços médicos.
As críticas públicas acerca do alto custo da medicina levaram o ministério a lançar a reforma, em que colaboram 16 ministérios e comissões.
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"Os serviços médicos públicos não devem ser uma carga para a sociedade, mas um aspecto importante do desenvolvimento social sustentável", remarcou Chen.
Oito comitês de expertos, a Organização Mundial da Saúde, Mckinsey, o Banco Mundial, o Centro de Investigação de Desenvolvimento do Conselho de Estado e quatro universidades chinesas, apresentaram propostas à reforma.
"O plano final da reforma será uma mescla de todas as propostas", disse o ministro.
China lançou a reforma do sistema médico em 1992 para abolir um sistema em que o governo cobra o 90% dos gastos sanitários.
Desde 1992, foram introduzidos seguros médicos às zonas urbanas e, nas áreas rurais foram estabelecidas cooperativas de saúde para garantir que a população chinesa tenha acesso à sanidade.
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