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Os sábios chineses e a longevidade
2007-10-11 09:45:14    cri

Confúcio foi o primeiro em afirmar e valorizar a teoria segundo a qual "os sábios gozam de avançada idade". Segundo o livro Palavras do Confúcio, quando o duque Aigong de Lu perguntou a Confúcio: "Podem gozar de avançada idade os sábios?" Confúcio contestou: "Naturalmente." Valorizou e comentou os fundamentos da teoria, considerando que: "Os talentosos e os virtuosos limitam suas atividades de maneira justa, têm tempo adequado para expressar sua alegria e seu aborrecimento, o qual não prejudica sua natureza, e atingem muita idade. Isso não tem nada de inconveniente."

Sobre isso, o Neijing deu explicações mais profundas sobre a lógica de "os sábios, centenários" e assinalou: "Os sábios, ao se cuidarem, se adaptam à temperatura de acordo com as quatro estações climáticas, neutralizam a alegria e o desgosto e atuam com tranqüilidade, limitam suas atividades sexuais e equilibram a firmeza e a doçura. Fazendo-o, podem evitar os males e obter uma longa existência." Se vê, pois, que estes podiam chegar a se cuidarem em todos os aspectos, evitando a aparição de doenças. Conseguem deste modo uma boa saúde e uma vida longa.

Os pensadores das distintas épocas da história sugeriram a necessidade de que os anciãos deviam refletir e estudar muito. Por exemplo, Guan Zi era partidário da "longa reflexão na velhice". O pensador e homem de letras de grande prestígio Xun Zi (313-238 a.C.) do período dos Reinos Combatentes abordaram que "não deve haver limites no estudo". Ou seja, estudar até a velhice. Yan Zhitui (531- prox. 591), sábio e letrado da dinastia Qi do Norte (da época das dinastias do Sul e Norte) colocava ênfase na necessidade de "não deixar os estudos nem sequer na velhice". Indicou ainda que o estudo tinha por objetivo "praticar a doutrina e favorecer o mundo", "cultivar-se para poder progredir".

 

Os especialistas dos tempos antigos consideravam como parte importante do conteúdo da teoria cuidar a saúde ao saber estudar e fazer funcionar o cérebro. Por exemplo, Lü Shujian da dinastia Ming dizia: "Deve-se usar com freqüência a mente e pôr o corpo em movimento. O uso freqüente da mente o faz um ser inteligente e os movimentos fortalecem a saúde." Cao Huishan da dinastia Qing em sua obra Conselhos de utilidade permanente para velhos também era partidário de "não interromper os estudos na velhice".

Sublinhou ainda: "A mente não deve deixar de ser usada, senão, seria como uma madeira decaída, como cinza morta... Somente quando caso a especialização não se cansar, embora se use. O principal consiste em cultivar a mente." Isso indica que se um está dedicado por inteiro a estudar, totalmente concentrado, chegando a fixar a visão e a mente obterá o efeito que se obtém com o qigong de que a determinação faz guardar a tranqüilidade no hipogástrio.

Um verso antigo conta: "Não se visita ao médico pesar da doença, os livros cuidam da saúde." Os exercícios de qigong podem prevenir e tratar doenças, prolongar a vida e beneficiar a saúde. Se alguém se dedica por inteiro ao estudo, é como se entrasse na tranqüilidade do qigong, chegando igualmente ao mesmo objetivo.

 
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