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Pelé: o atleta do século I
2007-10-08 10:41:58    cri

Maior jogador de futebol de todos os tempos, rei de todos os estádios, cidadão do mundo e atleta do século. Estas foram algumas das denominações criadas para caracterizar Édson Arantes do Nascimento, o Pelé. Porém, as hipérboles são insuficientes para explicar tal fenômeno da natureza. Com muita propriedade, ele mesmo definiu: "Pelé é coisa de Deus, é difícil explicar, não vai nascer mais".

Predestinado, o filho de Dondinho e Dona Celeste deixou a pequena cidade de Três Corações direto para o estrelato. Um gênio dentro das quatro linhas, Pelé rompeu todos os obstáculos apenas com seu talento, sem fazer muito esforço. O primeiro problema superado foi a reticência da própria mãe, que não queria mais um jogador de futebol dentro de casa além do marido, mas acabou cedendo.

Como tudo na vida do craque, as coisas aconteceram rápido em Santos, clube que recebeu o garoto em suas categorias de base. Irreverente e corajoso, Pelé não precisou de muito tempo para provar o seu talento e assumir um lugar no time titular. Aos 17 anos, o primeiro de seus cinco títulos mundiais. A taça na Suécia marcou o começo da mística da camisa 10, eternizada pelo atleta.

Numa carreira como a de Édson Arantes do Nascimento, talvez a tarefa mais espinhosa seja escolher apenas alguns momentos. Uma mostra de seu talento particular é que Pelé deixou encravado na memória de milhares de torcedores até mesmo os gols que perdeu. O drible no goleiro Mazurkiewicz é um dos lances mais geniais da história. Assim como a tentativa de marcar do meio-campo contra a Tchecoslováquia.

São tantos os recordes conquistados pelo jogador que eles até parecem insignificantes. Seja com a camisa do Santos, do Cosmos ou da seleção brasileira, Pelé rompeu todas as marcas. Sua rara habilidade com a bola nos pés, aliada a um comportamento cordial do lado de fora do gramado, proporcionou diversos prêmios de veículos especializados e honrarias oferecidas por países e cidades.

Pelé viveu dois momentos intensos nos últimos anos. As imagens do encontro entre o Atleta do Século e o ex-jogador Diego Armando Maradona correram o mundo. Ainda lutando para abandonar as drogas e vários quilos mais magro, o argentino recebeu o melhor do mundo em seu programa de televisão em Buenos Aires para uma entrevista inesquecível.

Outro momento emocionante enfrentado pelo eterno camisa 10, talvez o mais complicado de toda uma vida, é o drama de seu filho Edinho. Depois de encher o pai de orgulho ao vestir a camisa 1 do Santos, o ex-goleiro abandonou a carreira e se envolveu com o tráfico de drogas. Pelé foi às lágrimas ao comentar o problema de seu filho, que hoje vive atrás das grades.

Édson Arantes do Nascimento nasceu em uma quinta-feira, noite de lua cheia. Seu pai estava fora da cidade, mas quando viu o garoto, profetizou: "Vai jogar futebol". O dia era 23 de outubro de 1940, a cidade era a pequena Três Corações, em Minas. E a ocasião vai ser lembrada até que o futebol deixe de existir. O pai, seu Dondinho, estava tão feliz com a chegada do filho que nem percebeu os erros do escrivão quando registrou Édson. Na primeira certidão estava escrito Édison e o data de nascimento era 21 de outubro.

Até os cinco anos, o único apelido de Édson era Dico. Nasceu como Edinho, evolui para Edico e depois virou simplesmente o Dico. E ainda é assim que sua família o conhece. Pelé, o apelido que carrega até hoje, começou a surgir aos três anos de idade, mas só começou a ser usado quando a família se mudou para Bauru. Em 1943, Dondinho jogava em um time de São Lourenço, cidadezinha de Minas. O goleiro do time, Bilé, impressionava o garoto, que sempre gritava: "Defende Bilé". Em 1945, já na cidade paulista, nas peladas com os amigos, Édson ficava no gol, e a cada defesa que fazia, gritava Bilé. A pronúncia errada, característica da idade, e o forte sotaque mineiro se encarregaram de transformar Édson em Pelé.

Precoce no futebol, aos dez anos de idade formou seu primeiro time, o 7 de setembro. Como não podia deixar de ser, o time precisava de uniformes e de uma bola, mas os garotos não tinham como comprar o material. Solução: completaram um álbum de figurinhas que dava como prêmio uma bola e venderam amendoins roubados da estrada de ferro para comprar os uniformes. Em pouco tempo, o 7 de setembro ficou conhecido, assim como o futebol de Pelé. Ainda em 50, Édson ganhou 4.500 réis para jogar pelo Ipiranguinha, time de várzea. Foi o primeiro contrato. (Gazeta Esportiva)

 
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