China proibirá qualquer veiculação de propaganda relacionada com o tabaco, incluídas promoções e patrocínios a partir de janeiro de 2011, informou Xu Guihua, vice-diretora e secretária geral da Associação de Controle do Tabaco da China.
A decisão foi confirmada por Jiang Yuan, vice-diretora da Repartição Estatal de Controle do Tabaco, subordinada ao Ministério de Saúde Pública, que assinalou que o calendário coincidirá com os compromissos adotados em sua incorporação ao acordo no âmbito do Controle do Tabaco.
O acordo, impulsionado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), requer que os países que se aderiu a este proíbam a publicidade e qualquer tipo de promoção e patrocínio relacionado com o tabaco num prazo de cinco anos após a ratificação do mesmo.
Em outubro de 2005, China validou o acordo, que entrou em vigor em 9 de janeiro de 2006, mas sua aplicação não foi obrigatória.
Não obstante, China se encontra na retaguarda de outras nações no que diz respeito à luta contra o tabagismo devido à carência de uma legislação nacional no assunto.
China é o maior produtor e consumidor de tabaco do planeta, ocupando um terço da produção e consumo mundial.
Segundo dados oferecidos pelo Ministério de Saúde Pública, a China conta com mais de 350 milhões de fumantes e um milhão de pessoas morrem anualmente de doenças relacionadas ao tabagismo.
Uns 540 milhões de chineses sofrem com os efeitos da exposição passiva do fumo, responsável pela morte de mais de 100.000 pessoas por ano.
Atualmente, o consumo de tabaco é proibido nas salas de cinema, bibliotecas, centros de lazer e salas de conferências.
Beijing lançou uma campanha em busca de uma Olimpíada livre de tabaco. Em junho de 2008 a proibição do consumo de tabaco será estendida a todos os hotéis que oferecerão serviço para atletas e trabalhadores dos Jogos Olímpicos, os centros de competição e os restaurantes da Vila Olímpica.
Os restaurantes do resto da cidade também deverão estabelecer áreas para não fumantes cuja superfície cobre pelo menos 75 por cento do total.
China tem percorrido um longo caminho na trajetória de sua história, no estudo daquelas substâncias médicas naturais, dos animais ou dos vegetais, que podem prolongar a vida e cuidar da saúde. Já no século III a.C., na primeira obra sobre medicina da China Cânon de assuntos médicos Shen Nong, foram apontadas 162 medicinas naturais efetivas para a prolongação da vida e para a saúde. Também aparecem mencionados no livro obras sobre farmacologia e cuidado da saúde publicado nas épocas posteriores.
Alguém pegou 152 prescrições médicas que têm pontos muito semelhantes no livro Mil bulas de ouro e o Mil bulas auxiliares de ouro, ambas as obras do médico centenário Sun Simiao da dinastia Tang, Cânon de matérias médicas de Li Shizhen da dinastia Ming. Recentemente foram descobertas prescrições médicas secretas dos antigos palácios imperiais e prescrições médicas efetivas praticadas entre o povo. Os testes nas clínicas e os experimentos feitos nos animais demonstraram seus verdadeiros efeitos para o atraso do envelhecimento, a resistência física, a prevenção de doenças e a prolongação da vida.
Na continuação apresentaremos alguns medicamentos eficazes produzidos na China e várias bebidas e alimentos medicinais convenientes para os idosos.
|