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Paavo Nurmi: homem do cronômetro
2007-09-10 10:36:35    cri

Os Jogos de Antuérpia, em 1920, assistiram ao começo do reinado do finlandês Paavo Nurmi. Nas Olimpíadas do começo do século, ninguém foi tão vitorioso quanto ele nas provas de atletismo de fundo e meio-fundo. Na Bélgica, ele só não venceu os 5000 metros, perdendo por 5s para o francês Joseph Guillemot.

Correndo com seu relógio inseparável na mão, Nurmi venceu os 10.000 m e o cross country, em percurso de 8.000, além do cross country por equipes. O costume de levar o relógio, companheiro de treinos e corridas, valeu ao finlandês o apelido de "Homem-Cronômetro".

Quatro anos depois, em Paris, Paavo Nurmi se tornaria o rei incontestável dos fundistas, superando dificuldades ainda maiores. As provas dos 1.500m e dos 5.000m estavam marcadas para o mesmo dia, com apenas 55 minutos de diferença. Em maio, antes da competição, o finlandês resolveu testar como seria seu desempenho. Correu os 1.500m e bateu seu próprio recorde mundial. Uma hora depois, correu os 5.000m e novamente cravou a melhor marca da distância.

No dia 10 de julho de 1924, Nurmi conquistou o ouro nas duas provas, marcando o novo recorde olímpico em ambas. No entanto, ele não pôde tentar o bicampeonato, por pressão dos dirigentes finlandeses, que queriam dar chance de vitória a outros corredores do país. No final, o ouro ficou com Vilho Ritola. Mesmo assim, Nurmi ainda ficou com as medalhas de ouro nas provas de 3.000m por equipes e no cross country individual e por equipes. Em 1928, nos Jogos Olímpicos de Amsterdã, na Holanda, Nurmi voltou a duelar com Ritola. Pela primeira vez, perdeu nos 5.000m para o adversário, na última volta e por apenas 2s de diferença. No entanto, nos 10.000m, o rei não deu chance ao príncipe. Venceu por quatro passadas e conquistou seu nono ouro olímpico da carreira.

Paavo Nurmi não pôde disputar os Jogos de Los Angeles/32, acusado em seu país de profissionalismo. Quando a Olimpíada foi realizada na Finlândia, na capital Helsinque, em 52, coube a ele a honra de entrar no estádio carregando a tocha olímpica. Nurmi tinha 55 anos.

Nos Jogos Olímpicos disputados nas décadas de 10 e 20, os finlandeses eram um show à parte no atletismo, especialmente nas provas mais longas. O primeiro grande corredor da Finlândia foi Johan Kolehmainen, que brilhou nos Jogos de Estocolmo, em 1912.

Na ocasião, ele conquistou nada menos do que três medalhas de ouro. A primeira foi nos 5.000m. Kolehmainen venceu o francês Jean Bouin por apenas um metro de diferença. O finlandês venceu com 14min36s6, novo recorde mundial. Sua segunda conquista foi nos 10.000m, com 31min20s8, novo recorde olímpico. Confirmando sua grande forma, Kolehmainen venceu o cross country individual, com 45min11s6.

Nos Jogos seguintes, ele preferiu disputar apenas a maratona, passando para Paavo Nurmi o cetro das provas de meio-fundo. Na prova mais longa dos Jogos, Kolehmainen provou que era mestre, ao vencer com 2h32min35s8, melhor marca mundial da prova.

Além de Nurmi, outro grande corredor da Finlândia foi seu grande rival nas pistas, Vilho Ritola, ouro nos 10.000m e nos 3.000m steeplechase em Paris/24 e dos 5.000m, em Amsterdã/28. Na França, a maratona foi vencida pelo seu compatriota Albin Stenroos. Na Holanda, Toivo Loukola venceu os 3.000m steeplechase, com recorde mundial, e Harry Larva, os 1.500m.

 
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