A Cimeira Ibero-americana surgiu, em 1991, da necessidade de maior diálogo e concertação entre Portugal, Espanha e os países latino-americanos. Com a 17.ª edição da cimeira marcada para Outubro, no Chile, Lula apelou ao futebol para lançar um desafio aos demais.
"Poderíamos organizar uma partida entre América Central e América do Sul, na qual os jogadores serão os chefes de Estado", adiantou o presidente do Brasil. E prosseguiu, "atacando", desde já, os presumíveis rivais: "Daniel [Ortega, líder da Nicarágua] não tem o biótipo de quem foi futebolista. Eu, sim, tenho corpo de atleta. O Hugo [Chávez, presidente da Venezuela] não sabe jogar futebol, apenas beisebol. O Evo [Morales, da Bolívia] diz que sabe jogar, o Felipe [Calderón, do México] também, e o Kirchner [Argentina] diz que joga todos os sábados. Quanto à Michele [Bachelet, presidente do Chile], não joga futebol... joga vólei."
Apesar de tudo, Lula esqueceu, momentaneamente, que a cimeira abrange também os chefes de Estado e Governo de Portugal (Cavaco Silva e José Sócrates, respectivamente) e Espanha, mas logo emendou o equívoco: "Nesse caso, teremos uma partida entre América Latina e Europa..."
(Record)
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