Contra os equatorianos, Dunga resolveu apostar na formação de meio-campo com Mineiro e Gilberto Silva, titulares nos dois jogos anteriores, adicionados da escalação de Josué, eleito o melhor da partida contra de quarta-feira por jornalistas que acompanham a Copa América. Júlio Baptista, mais à frente, foi a outra novidade da equipe.

"Escalamos o Josué porque precisávamos de um jogador de mais de peso na marcação do meio, na disputa da segunda bola, adiantando a marcação. Mas isso não quer dizer que jogamos retrancados. Pelo contrário, fizemos isso para ser mais ofensivos, mais do que nos outros jogos, porque mandamos nosso time ao campo deles", rebateu o técnico da seleção.

No entanto, segundo Dunga, o desempenho satisfatório do trio de volantes não significa que essa formação será mantida no confronto com o Chile pelas quartas-de-final no próximo sábado. O técnico, que usou outras duas escalações nos dois jogos anteriores da primeira fase, afirmou que a escolha de quarta aconteceu por uma necessidade imposta pela característica dos adversários.

"Todos os jogadores que jogaram no meio na competição agradaram. É que o Equador joga muito com a bola longa. Por isso, precisávamos ter um jogador de sobra, para não tomar contra-ataques como último jogo (contra o Chile)", justificou.

Nos três jogos da primeira fase, a seleção brasileira teve diferentes formações de meio em campo, com os meias Diego e Anderson como titulares na criação nos primeiro e segundo confrontos, respectivamente.

A formação que começou a partida contra os equatorianos na quarta é a mesma que terminou o duelo anterior contra o Chile, na segunda rodada. Naquela oportunidade, Josué e Júlio Baptista entraram no decorrer do jogo nas vagas de Elano e Anderson. (UOL)