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Memórias Olímpicas XVII
2007-05-28 10:33:57    cri

Como sabemos, os Jogos Olímpicos de 1900, em Paris, foram a edição mais confusa da história. Naquela ocasião, não houve cerimônia de abertura, nem de encerramento. Por exigência da Exposição Mundial, as olimpíadas se estenderam por muito tempo: em junho, foram realizadas as competições de esgrima, em julho, as de ginástica, em agosto foi a vez das provas de natação e canoagem, as competições de ciclismo caíram em setembro, e outras modalidades nem mesmo tinham um calendário claro.

Por causa da falta de estádios especializados, todas as competições eram realizadas como propaganda da Exposição Mundial. Por exemplo, as modalidades de ciclismo foram realizadas no pavilhão da exposição de bicicletas e a prova de canoagem teve lugar na seção de produtos de socorro. O lançamento de martelo foi realizado nos subúrbios de Paris. Muitas vezes os martelos ficavam presos nas árvores e os organizadores tinham de subir nelas para pegá-los.

O mais ridículo é que muitos atletas nem mesmo sabiam que estavam participando dos jogos olímpicos e pensavam que se tratava apenas de mais uma atividade da Exposição Mundial.

Contudo, a segunda edição dos jogos olímpicos da Era Moderna teve um significado especial na história olímpica, porque foi a primeira a admitir a participação de mulheres nas provas.

Os jogos olímpicos da Antigüidade não permitiam a participação feminina. O pai das olimpíadas modernas, Barão Pierre de Coubertin, queria manter essa tradição. Ele declarou que a maior honra de uma mulher é a quantidade e a qualidade de seus bebês e que a única coisa que elas podem fazer nas competições esportivas é estimular seus maridos e filhos. O Barão foi uma pessoa perspicaz, mas na questão da participação de atletas do sexo feminino nos jogos olímpicos, ele foi muito teimoso.

Entretanto, nos jogos olímpicos de Paris, 11 mulheres corajosas desafiaram a tradição. Inicialmente, quatro francesas chegaram ao comitê organizador do evento e pediram para se inscrever nas competições. Já dissemos que os organizadores das olimpíadas de Paris eram, de fato, organizadores da Exposição Mundial. Por isso, eles não entendiam nada de esporte nem de regulamentos olímpicos. Eles consideravam os jogos olímpicos um mero conjunto de eventos promocionais da exposição mundial e, portanto, quanto maior o número de participantes, melhor. Nessa situação, as 11 atletas mulheres participaram das competições de tênis e de golfe. Evidentemente, os adversários eram homens.

Assim, as atletas do sexo feminino fizeram sua estréia no cenário esportivo mundial, quebrando um tabu de mais de 2000 anos que vetava o acesso das mulheres aos jogos olímpicos.

Mesmo com a oposição firme de Coubertin e do Comitê Olímpico Internacional de então, a participação das mulheres nos jogos olímpicos já era uma tendência histórica irreversível. Desde 1900, elas participaram de todas as edições dos jogos olímpicos.

 
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