Foram cinco títulos da NBA pelo Los Angeles Lakers, três vezes o melhor jogador das finais, nove vezes no primeiro time da liga e doze vezes escolhido para o All-Star Game. Quebrou o recorde de assistências que pertencia a Oscar Robertson, mas foi ultrapassado futuramente por John Stockton. Magic ainda ganhou o ouro olímpico em 1992, nas Olimpíadas de Barcelona, com o "Dream Team" e, com suas estatística incríveis, deu origem ao termo "triplo-duplo", mais de dois dígitos em três categorias. Mas, nem mesmo todas essas estatísticas conseguem descrever o que Magic Johnson era em quadra.
Os fãs ficavam boquiabertos, os adversários se perdiam com seus passes de costas e com seus contra-ataques rápidos. Do meio da quadra, Johnson lançava bolas para lindas "pontes-aéreas" (quando o jogador enterra quando a bola ainda está no ar). Os giros e dribles davam verdadeiros nós em seus adversários. Quando os defensores tentavam antecipar o seu arremesso, ele passava a bola e, quando tentavam cortar o passe, ele parava e chutava. Os próprios jogadores de sua equipe precisavam ficar atentos, pois nem sempre sabiam o que ele faria. Johnson estava sempre pronto para qualquer desafio. Nas finais de 1980, contra o Philadelphia, dos lendários "doctor J" e Moses Malone, Johnson se tornou uma lenda. O superpivô Kareem Abdul-Jabbar não poderia jogar o sexto jogo da série final em virtude de uma contusão no cotovelo, após fazer 40 pontos no jogo seis. Em plena Philadelphia, o armador e calouro Earving Johnson assumia a posição de pivô principal da equipe, no lugar do mito. Magic anotou 42 pontos, apanhou 15 rebotes, fez sete assistências e roubou três bolas. Assim, ele se tornou o primeiro calouro a ser o melhor jogador de uma final.
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