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Earving Magic Johnson: um verdadeiro mágico do basquete I
2007-04-30 09:25:29    cri

Numa época em que a maior liga de basquete do mundo estava em decadência, em que os jogadores estavam sempre associados à criminalidade e o público dava preferência ao beisebol e ao futebol americano, aparece um personagem que começa a mudar essa história e dar um toque de magia não só ao basquete norte-americano, mas ao mundial. Earving Magic Johnson foi o grande personagem da década de 80 na NBA. Seus memoráveis duelos com Larry Bird e o inesquecível "showtime", expressão que ficou associada ao grande time do Los Angeles Lakers nos anos 80, ficarão gravados na memória daqueles que começavam a acompanhar no Brasil as transmissões via-satélite do mundo da NBA. O abandono precoce de suas mágica carreira, em virtude do vírus da AIDS, deixou o basquete mais previsível e menos encantado. Fora das quadras, Magic se mostra um grande exemplo para aqueles que o acompnharam. Além de lutar contra o HIV, Johnson adquire muitas outras funções (técnico, apresentador de TV e empresário) e as desempenha com o mesmo talento e simplicidade do tempo em que hipnotizava o mundo com seus lances e contar-ataques geniais.

Nos anos 50, era Bob Cousy. Nos 60, Oscar Robertson e nos anos 70, o destaque era o lendário Julius Earving, o "doctor J . Nos anos 80, a NBA contou com um dos mais revolucionários jogadores de toda a História. Ele conseguiu tudo o que qualquer jogador gostaria de atingir em sua carreira de 13 anos na NBA, mas as coisas nem sempre foram tão simples. Após a conquista do título universitário, em 1979, Magic já estava pronto para participar da loteria (draft) da NBA, a Liga Profissional Norte-americana. Magic foi a primeira escolha, sendo selecionado pelo Los Angeles Lakers, onde jogava o lendário Kareem Abdul-Jabbar.

Os Lakers vivia uma fase decadente, após conquistar inúmeros títulos nas outras décadas. O último campeonato vencido pela equipe californiana foi em 1972. A diretoria da equipe confiava no talento daquele jovem armador e ele não decepcionou. Já em seu primeiro jogo com o tradicional uniforme amarelo dos Lakers, Magic entrou e arrasou, sendo um dos responsáveis pela vitória da equipe. No final da partida, Magic comemorava como se tivesse vencido um campeonato. Corria pela quadra e abraça efusivamente seus companheiros de equipe. "Calma. Este é só o primeiro jogo, temos mais 81 jogos para ganhar o campeonato", previa o superpivô Jabbar, conhecido anteriormente com Lew Alcindor. E não deu outra. Finais de NBA e lá estava os Lakers de Los Angeles, de Magic Johnson e de Kareem.

Mais uma vez, o adversário de Magic era o também calouro Larry Bird, com quem ele já disputara a final universitária do ano anterior. Bird, selecionado pelo Boston Celtics, foi escolhido o novato do ano da liga, roubando o título de Earving. Mas Magic deu o troco ao ser escolhido como o melhor jogador das finais e ao conquistar o anel de campeão da temporada de 1972. A NBA vivia um período de decadência. Inúmeros astros estavam envolvidos com drogas, os ginásios estavam sempre vazios e os outros esportes como o beisebol, o futebol americano e o hóquei estavam na preferência do público norte-americano. Com a entrada de Johnson e Bird, a liga ganhou novo fôlego e o interesse do público pelo basquete aumentou.

A disputa particular para saber se Magic ou se Bird era melhor lotava os ginásios da liga, principalmente o Boston Garden e o Forum de Inglewood. Em plena Guerra Fria, as duas equipes bipolarizam o basquete da NBA. Nessa década de 80, a principal arma dos Lakers contra o inimigo Boston era o contra-ataque, rápido e poderoso, liderado sempre por Magic Johnson e apoiado por James Worthy, Byron Scott, Abdul-Jabbar e Kurt Rambis. Magic não era só um líder nas quadras. Com seu sorriso sincero e amabilidade, conquistava uma legião de fãs em todo o país e a preferência entre os amantes do basquete. Em onze oportunidades, Magic foi selecionado pelo público para o jogo das estrelas. Além do carinho do público, Earving Johnson também conquistava os anunciantes e patrocinadores, assinando diversos contratos com inúmeros anunciantes.

 
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