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Batistuta: Batigol eternamente III
2007-04-23 11:16:28    cri

Seleção - Pouco antes de se transferir para a Itália, em 1991, Batistuta fez sua estréia na seleção argentina, num amistoso contra o Brasil do técnico Falcão, em Curitiba: 1 a 1, gols de Neto e Caniggia. Não demorou para que fizesse sucesso com a camisa da seleção: no mesmo ano, a Argentina conquistava a Copa América após 32 anos. Batistuta foi o artilheiro da competição, com seis gols. Também esteve na conquista do bicampeonato do torneio, em 1993.

No ano seguinte, Batistuta chegou aos Estados Unidos com o objetivo de elevar a abalada auto-estima. Seu time estava na segundona italiana e, meses antes, sua seleção havia apanhado da Colômbia em Buenos Aires: 5 a 0. Foi de Batistuta o gol que classificou o time para a Copa, no jogo de volta da repescagem contra a Austrália. Tudo isso, aliado ao retorno de Maradona e Caniggia, fez com que a equipe ganhasse força e motivação em quantidade suficiente para levar a Argentina ao seu terceiro mundial. E isso ficou bastante evidente na partida de estréia: 4 a 0 sobre a Grécia, três tentos do "Batigol" e um de "Dieguito". Na sequência, mais uma vitória: 2 a 0 em cima da Nigéria.

Mas o doping de Maradona transformou a alegre atmosfera argentina. Sem o capitão em campo, o time de Alfio Basile perdeu para a Bulgária e, nas oitavas-de-final, foi eliminado pela Romênia. Tristeza para a Argentina e para Batistuta, que nos anos seguintes, ainda teria que conviver com Passarella, o mesmo treinador que o deixou encostado nos tempos de River Plate.

Realmente, o rigoroso técnico argentino não considerava Batistuta parte da equipe, sem saber justificar sua preferência por Crespo. Dizia o mesmo a respeito de Fernando Redondo, mas nesse caso, o motivo eram os cabelos compridos que o craque se negava a cortar. Apesar de ter ficado quase um ano longe do time argentino, foi justamente neste período que Batistuta ultrapassou Maradona e se tornou o maior artilheiro de todos os tempos na história da seleção argentina.

Na briga com o técnico, o atacante parece ter se dado melhor: marcou cinco gols na Copa da França, em 98 e foi o melhor jogador da equipe no Mundial. Mas o time não convenceu e acabou eliminado pela Holanda, nas quartas-de-final.

Copa frustrante - Foi na temporada de 2001/2002 que Batistuta se tornou o maior artilheiro em atividade pelo Campeonato Italiano, mas apesar do feito, o argentino passou por muitos problemas com contusões. Na época com 32 anos, "Batigol" avisou: não pretendia jogar mais pela Argentina após a disputa da Copa de 2002, justamente por considerar sacrificante conciliar clube e seleção.

A situação do atacante no começo daquele ano foi bem parecida com a de outra "unanimidade", esta brasileira: Romário. Faltando três meses para o Mundial, Batistuta admitiu que vivia uma fase ruim devido suas condições físicas. Mesmo durante as Eliminatórias, o técnico Marcelo Bielsa relutou em convocá-lo. Em meio a intrigas não confirmadas entre o atacante e outras estrelas do time, como Verón e Crespo, Batistuta conquistou a chance de se tornar o maior artilheiro em Copas do Mundo ao lado de um time considerado favorito absoluto.

O desfecho, todos sabem. "Batigol" marcou um dos dois gols argentinos na competição, que não foram suficientes para a Argentina passar da primeira fase. O eterno ídolo não se esquivou da culpa pelo fracasso. "Não acredito em sorte, somente com a sorte não se ganha nada. A verdade é que não conseguimos evoluir, fazer gols, faltou o que todos viram".

Independente da polêmica atitude de Bielsa em não escalar Batistuta ao lado de Crespo, o matador não aproveitou a sua última chance e confirmou: não vestirá mais a camisa da seleção. "Chegou a hora dos jovens talentos, como o D'Alessandro, o Saviola e o Riquelme, por exemplo". Fica com eles a missão de atingir a incrível marca do "Batigol" na seleção: 56 gols em 78 jogos. Sempre como titular.

Nova carreira - Como jogador, Batistuta certamente receberá merecidas homenagens - especialmente na Fiorentina, onde é venerado. Depois, uma nova ambição: tornar-se treinador ou assumir alguma função diretiva. Por tudo que fez, as portas da Fiorentina ou mesmo da seleção argentina estarão abertas para "Batigol"..

 
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