Jogos da Lusofonia terminam em festa: A vez de Portugal
Terminou hoje a primeira edição dos Jogos da Lusofonia. Atletas, oficiais e convidados participaram num jantar de despedida, que marcou o fim da realização dos Jogos da Lusofonia em Macau. Durante a cerimônia, a bandeira da ACOLOP e a chama olímpica foram entregues por Macau a Portugal, país que organiza o evento em 2009. O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Chui Sai On, em representação do Chefe do Executivo da RAEM, declarou o encerramento oficial dos Jogos.
"Os Jogos da Lusofonia, cuja primeira edição hoje se encerra, não terminam", considerou Manuel Silvério, presidente da Comissão Organizadora dos 1.os Jogos da Lusofonia (COJOL), no discurso que proferiu logo no início da cerimônia. "Eles começaram e têm a sua realização assegurada até à 3.a edição, no ano de 2013. De fato, estes Jogos ultrapassaram todas as expectativas que alguma vez imaginamos."
O responsável frisou que "nestes 1.os Jogos da Lusofonia concretizamos aspirações desportivas, culturais e científicas e lançamos as bases para um futuro que se quer ambicioso e que se antevê radioso." "O maior evento alguma vez realizado em torno da Lusofonia," prosseguiu, "permitiu-nos sentir que estamos intimamente ligados e que juntos somos únicos."
Manuel Silvério agradeceu, em nome do Governo da RAEM, a presença no evento de todos os convidados de honra, atletas, oficiais, delegados técnicos e dirigentes, deixando ainda uma palavra especial para os atletas de Macau, que "não só competiram de igual para igual com atletas e campeões olímpicos de 4 continentes como conquistaram medalhas e distinções." O presidente da COJOL fez ainda agradecimentos ao Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, pelo apoio concedido ao evento que "acaba de concretizar em larga escala a política de Macau como plataforma entre a República Popular da China e os Países de Língua Oficial Portuguesa."
"A organização dos Jogos na RAEM demonstrou mais uma vez e de uma forma cabal o sucesso da fórmula "Um País, Dois Sistemas" e permitiu a Macau demonstrar o seu papel de intermediário, obtendo o reconhecimento de todos," apontou Manuel Silvério. "Este evento permitiu aos residentes de Macau compreenderem a língua portuguesa, reforçarem a harmonia entre as diferentes comunidades, conhecerem o papel que pode desempenhar a RAEM, bem como estarem preparados para desenvolver os benefícios da língua portuguesa," sustentou. O presidente da COJOL rematou o seu discurso endereçando votos de sucesso a Portugal e a todos os demais membros da ACOLOP. "Dentro em breve reuniremos e iremos executar os grandes projetos desta Associação."
Vicente Moura, presidente da ACOLOP e do Comitê Olímpico de Portugal, preferiu, na hora da despedida, um "até breve, até à realização em 2009 dos 2.os Jogos da Lusofonia." Reiterando declarações feitas durante as últimas semanas, desde que o evento desportivo começou, o responsável afirmou que "a RAEM está de parabéns pela obra realizada, da qual todos nos orgulhamos." "Os Jogos constituíram um exemplo para o Mundo contemporâneo e para o Desporto, fator de aproximação e inestimável contributo para a Paz."
"Ansiando pelo nosso reencontro em 2009, desejo a todos os que aqui se exibiram os maiores sucessos nos Jogos Olímpicos de Pequim ? que será seguramente o mais grandioso evento desportivo de todos os tempos, conforme a capacidade aqui demonstrada permite antever -, e o nosso tributo a esta amável comunidade que tão bem nos recebeu," acrescentou o mesmo responsável.
Depois dos discursos de encerramento e da entrega da bandeira da ACOLOP a Portugal, país representado pelo Embaixador em Pequim, António Santana Carlos, e Vicente Moura, na condição de presidente do Comitê Olímpico de Portugal, os participantes na cerimônia foram brindados com um espetáculo em que se conjugaram as componentes culturais do Ocidente e do Oriente.
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