A Conferência de Doação e Transplante de Órgãos da China cobre tópicos incluindo a fonte de doador, a prática clínica, a educação e os padrões morais.
"Um sistema de transplante bem-sucedido exige a dedicação de profissionais de transplante, coordenação entre o setor de saúde e o governo e a legislação definitiva", disse Nancy Ascher, presidente da Sociedade de Transplante. "É muito bom ver avanços da China com o apoio do governo e do público."
Houve um total de 2.866 doações de órgãos na China de janeiro a julho em 2017, um crescimento de 33% na base anual, segundo Huang Jiefu, presidente do Comitê Nacional de Doação e Transplante de Órgãos da China (COTDF, na sigla em inglês).
"A China emitiu mais de 30 políticas e regulamentos para garantir a transparência e justiça nas doações de órgãos", disse Guo Yanhong, da Comissão Nacional da Saúde e do Planejamento Familiar (CNSPF) na conferência.
"A China proibiu o uso de órgãos doados por prisioneiros executados em 2015 e tornou a doação voluntária a única fonte legítima", afirmou Guo.
Até agora, cerca de 300 mil pessoas na China expressaram o desejo de doar órgãos, segundo a CNSPF.
"Uma escassez de médicos de transplante de órgãos também está impedindo progresso, mas nós treinamos mais de 500 médicos chineses desde 2012", disse Marti Manyalich, presidente da Sociedade Internacional para Doação e Aquisição de Órgãos. "Nós damos boas-vindas ao envolvimento da China na causa, e haverá mais treinamento e programas de intercâmbio na China."
A conferência foi co-hospedada pelo COTDF e Centro Administrativo de Doação de Órgãos da China sob a Sociedade da Cruz Vermelha da China (SCVC), apoiado pela CNSPF e SCVC.
por Xinhua