Após ser comunicado da decisão, Glas convocou uma entrevista coletiva. Ele qualificou a decisão de "vingança política" e afirmou que ainda é o vice-presidente eleito pelo povo do Equador.
Glas publicou na terça-feira uma declaração nas redes sociais reconhecendo as divergências políticas com Moreno. Ele criticou o presidente por violar o programa de governança do Movimento Aliança País, o partido no poder, ao manter diálogos sem princípios com a oposição.
De acordo com a Constituição do Equador, o vice-presidente substitui o presidente em caso de ausência temporária ou definitiva. Por ser um cargo de escolha popular, o vice-presidente não pode ser destituído pelo presidente. A única via para suspendê-lo do cargo é por julgamento no Congresso, de maioria governista.
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Rafael Fontana