No primeiro semestre do ano, as alfândegas chinesas confiscaram mais de 260 mil toneladas de resíduos sólidos em 146 casos, indicou a Administração Geral de Alfândegas.
Mais de 70% dos case desde 2013 ocorreram na Baía de Bohai e nos deltas do rio Yangtze e rio das Pérolas, disse o porta-voz da pasta, Zhang Guangzhi, em uma entrevista coletiva.
Até o final de 2017, a China terá posto fim às importações de resíduos sólidos que causem grande prejuízo ao meio ambiente e gerem preocupação entre o público, assinalou o Conselho de Estado.
O plano do Conselho de Estado foi divulgado depois de o país notificar a Organização Mundial do Comércio na semana passada que proibirá a partir deste ano as importações de 24 tipos de resíduos sólidos, incluindo plásticos, papel não classificado, têxteis e escórias de vanádio.
Na década de 1980, a China começou a importar resíduos sólidos como matérias-primas para compensar sua escassez de recursos, mas algumas companhias contrabandearam ao país de forma ilegal "lixo estrangeiro" para obter lucros, o que gerou danos ao meio ambiente e riscos à saúde pública.
A China está fortalecendo a luta contra a poluição e a degradação ambiental depois que décadas de crescimento deixaram o país com problemas como poluição do ar e da terra.
As cidades médias e grandes da China importaram 47 milhões de toneladas de resíduos sólidos em 2015, uma queda anual de 5,3%, de acordo com o Ministério da Proteção Ambiental.
Em 1º de julho, o ministério iniciou uma campanha contra o processamento de resíduos importados, com 60 equipes de inspeção enviadas para realizar investigações.
Por Xinhua