O filhote simboliza o sucesso de um experimento de cruzar pandas que vivem nessas duas situações diferentes para aumentar a diversidade genética dos que moram em cativeiro, de acordo com Zhang Zhizhong, chefe do Partido Comunista da China no Centro de Pesquisa e Conservação da China para o Panda Gigante.
Com 15 anos, Cao Cao deu à luz às 2h17 na base de treinamento semisselvagem de Hetaoping. Ela começou a mostrar sinais de gravidez em 1º de julho e entrou em trabalho de parto em 30 de julho.
A recém-nascida pesa 216 gramas, acima da média de 150 gramas.
Wu Daifu, da base de treinamento, atribuiu o peso alto à boa saúde e ao apetite da mãe durante a gravidez.
Usando um sistema de localização e um gravador no pescoço, Cao Cao foi solta no ambiente selvagem em 1º de março. Ela viveu na região por quase dois meses.
O gravador mostrou que Cao Cao entrou no cio em 11 de março e cruzou em 23 de março. O acasalamento durou um minuto e 30 segundos.
Cao Cao nasceu na natureza e foi resgatada pelo centro em 2003, aos dois anos. Ela já deu à luz seis filhotes em cativeiro, incluindo dois pares de gêmeos.
Na maior parte dos últimos sete anos, morou no centro de treinamento de Hetaoping, onde mostrou excelente adaptabilidade para viver na vida selvagem.
O centro iniciou um experimento no fim de 2016 para introduzir genomas da população selvagem e deixar os exemplares de cativeiro mais saudáveis. Até o fim do ano passado, o mundo tinha 471 pandas em cativeiro, causando preocupações crescentes quanto à procriação consanguínea, segundo Wu.
Zhang Hemin, vice-diretor do centro, disse que os filhotes de mãe de cativeiro e pai selvagem enriquecerão os genes dos que vivem nos parques.
Por Xinhua
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