Nos primeiros seis meses, o investimento direto do país no exterior ficou em 331,1 bilhões de yuans (US$ 49,4 bilhões), já que as autoridades conseguiram conter o investimento irracional, disse Qian Keming, vice-ministro do Comércio, em uma entrevista coletiva.
O investimento direto da China nos países e regiões ao longo das rotas do Cinturão e Rota diminuiu apenas 3,6%, apontou Qian.
As empresas prestaram mais atenção ao investimento físico, uma vez que as quedas nas indústrias de fabricação no exterior foram menores em comparação com as em setores de bens imobiliários, cultura, esportes e entretenimento, afirmou Qian.
Um grupo de projetos de fusão e aquisição, incluindo alguns grandes, foi realizado sem percalços, segundo ele, acrescentando que os projetos com contrato estrangeiro relataram 462,2 bilhões de yuans no volume de negócios do primeiro semestre, um aumento anual de 7,2%.
Desde o final de 2016, o Ministério do Comércio trabalhou conjuntamente com outros departamentos para intensificar as inspeções de autenticidade e cumprimento de regulamentação dos investimentos no exterior, o que ajudou a otimizar a estrutura de investimento.
De acordo com a pasta, o investimento no exterior em bens imobiliários, hotelaria, cinemas, cultura, entretenimento e clubes desportivos registrou fortes declínios durante o período.
Apesar da queda do investimento direto total no exterior, o número de junho indicou alívio.
Em junho, o investimento no exterior caiu 11,3% em termos anuais para US$ 13,6 bilhões, um aumento mensal de 65,5%, o mais alto em sete meses, mostraram os dados do ministério.
Por Xinhua
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