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Especial: "Um Cinturão e Uma Rota" ajuda alunos de língua chinesa a realizar sonhos
  2017-05-03 19:12:39  cri
    Desde a infância, a palestina Dima Albughdadi sonhou em ir à China aprender a língua chinesa.

  "Quando eu era uma menina, costumava olhar com admiração para os ornamentos chineses exibidos em vitrines, e imaginava ir para a China um dia."

  Ela lembra que copiava caracteres chineses em seu caderno, e de vê-los em camisetas. "Embora eu não tivesse ideia do que eles queriam dizer, a alegria enchia meu coração sempre que os via", disse.

  No entanto, na Palestina, nunca foi fácil para meninas como Albughdadi, irem para a universidade. Ela se candidatou para estudar chinês na Universidade da Jordânia após o ensino médio, mas como palestina suas opções eram limitadas, e ela não podia se matricular e realizar seu grande sonho, a menos que pagasse o dobro do valor.

  Sem chances de realizar sua escolha, ela finalmente estudou engenharia. "Minha mente ficou entorpecida com fórmulas maçantes e pensamento mecânico, e eu não tinha nenhum prazer nisso", afirmou Albughdadi, lembrando seus dois anos de estudo de engenharia.

  Como seu pedido para mudar de opção foi repetidamente negado por sua família, ela percebeu que tinha apenas a si mesma para confiar no desejo de aprender chinês. Então, ela começou a procurar alternativas possíveis: pesquisar materiais online gratuitos, assistir a cursos em vídeo e procurar estudantes chineses como parceiros linguísticos. Durante seu último ano na faculdade, Albughdadi recebeu uma bolsa da Universidade de Technologia de Dalian para um estudo de um ano na cidade portuária de Dalian, no nordeste da China.

  "A China deu-me uma sensação de 'déjà vu' à chegada, mas o país é muito mais bonito que eu pensei, e as pessoas aqui muito gentis. Me aproximei do meu sonho. Os chineses o tornaram realidade mais uma vez", afirmou.

  Aprender chinês no exterior tornou-se cada vez mais popular nos últimos anos, especialmente depois que a China propôs a iniciativa "Um Cinturão e Uma Rota" em 2013. Como Albughdadi, mais jovens de todo o mundo ficaram fascinados tanto com a língua, como com a cultura chinesa. Os laços cada vez mais estreitos entre a China e os países ao longo de "Um Cinturão e Uma Rota" têm proporcionado amplas oportunidades para os jovens realizarem seus sonhos chineses.

  Hamid Gholami, do Afeganistão, começou a aprender chinês em 2010 no Departamento de Língua e Cultura Chinesas da Universidade de Kabul, onde agora ensina a língua.

  Chamando a língua chinesa de "chave mágica" que abriu para ele as portas de um novo país, Gholami disse que ficou tão fascinado com a longa história da China, como conhecer pessoas calorosas e amigáveis, e por isso contínua sua luta pelo auto aperfeiçoamento.

  Com a implementação da iniciativa "Um Cinturão e Uma Rota" da China, Gholami acredita que os dois países manterão seus laços ainda mais fortes.

  "Espero compilar materiais didáticos adequados para o ensino chinês no Afeganistão, passar a chave mágica da língua chinesa para mais pessoas afegãs, e contribuir para a amizade e o desenvolvimento dos dois países."

  Estes jovens não só aprenderam chinês para compreender a língua, entender a cultura chinesa e mentalmente enriquecer-se, eles também o fizeram com o objetivo de usar a língua chinesa como uma ferramenta para unir povos.

  A polonesa Izabela Flis, de 23 anos, frequenta cursos avançados de chinês na Universidade de Estudos Estrangeiros de Guangdong, na cidade de Guangzhou, no sul da China.

  "Tudo começou com o meu interesse pela animação da personagem de Walt Disney 'Mulan'," contou Flis lembrando seu primeiro encontro com a língua chinesa. Ela se referia ao filme 1998 de Walt Disney baseado em um folclore chinês que remonta ao século 5, sobre uma menina se juntar ao exército para substituir seu pai.

  "Embora eu tivesse apenas seis anos, quando vi o filme pela primeira vez não pude deixar de me apaixonar pelos olhos asiáticos típicos de Mulan", disse ela, acrescentando que costumava esticar e levantar os cantos externos de seus próprios olhos na frente do espelho, para se assemelharem aos de Mulan.

  Flis vem acompanhando de perto o desenvolvimento de laços China-Polônia em todas as frentes, e fala com grande familiaridade das relações diplomáticas entre os dois países. Destacando as belas paisagens da Polônia, sua longa história, profundas tradições culturais, artísticas, e pessoas calorosas e amigáveis, Flis fez um forte apelo para a indústria de turismo de seu país de origem, dizendo que espera que mais chineses venham visitá-lo.

  "As trocas entre a China e a Polônia estão aumentando", disse ela, "por isso espero poder dominar a língua chinesa e ser capaz de promover a amizade China-Polônia no futuro".

Por Xinhua

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