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A informação foi confirmada pela Casa Branca no dia 30 de março. Os dois líderes irão abordar questões bilaterais, regionais e globais de interesse comum. O presidente Donald Trump e a primeira dama oferecerão um jantar de boas vindas ao presidente Xi Jinping e sua esposa, Peng Liyuan.
Um cidadão de Washington disse que as relações entre os EUA e a China são importantes.
"Os dois países são interdependentes no nível econômico. Não podemos viver sem os produtos chineses e a China também precisa dos EUA."
No entanto, o secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, disse há pouco que as relações sino-norte-americanas estão se tornando mais complexas.
Na opinião do diretor do Centro Chinês de John L. Thornton do Instituto Brookings, Li Cheng, as relações entre a China e os EUA têm atravessado alguma dificuldades nos últimos anos, sobretudo no período em que Donald Trump assumiu a presidência. Felizmente, o relacionamento bilateral voltou rapidamente à normalidade, graças à sabedoria da liderança chinesa no tratamento das relações sino-americanas.
"Os grandes países não devem ser sequestrados por alguns grupos de interesses ou outras nações menores que visam apenas buscar os próprios interesses, ignorando, assim, os desafios de segurança enfrentados pelo mundo todo."
Li Cheng disse que seria uma surpresa agradável que os dois líderes decidissem realizar um encontro ainda no início da administração Trump. Segundo ele, a questão de segurança, como o combate ao terrorismo e a não proliferação nuclear, será o tema da agenda do encontro entre Donald Trump e Xi Jinping. Li Cheng ainda considerou que nenhum país ficará tranquilo com a influência negativa do desenvolvimento das armas nucleares da República Popular Democrática da Coreia.
O encontro entre líderes da China e dos EUA pode também definir o rumo do desenvolvimento das relações bilaterais. Mais cedo, Susan Thornton, secretária de Estado adjunta, declarou que a estratégia do reequilíbrio da Ásia-Pacífico da administração Obama já terminou, e que o presidente Donald Trump tem novas políticas para a região.
"Ainda não sabemos como é a nova estratégia. Porém, podemos constatar alguns sinais positivos. O secretário de Estado, Rex Tillerson, falou, durante sua visita a Beijing, sobre o quadro estratégico nos próximos 50 anos. Ele usou as palavras de "não confrontação, respeito mútuo e cooperação win-win", expressão do governo chinês ao qualificar o novo modelo das relações entre grandes países. "
Tradução: Laura
Revisão: Tatiana