O mecanismo do BRICS não vai perder o brilho e brilhará ainda mais se os membros continuarem unidos, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, na quarta-feira.

　 O desenvolvimento do mecanismo do BRICS experimentou altos e baixos nos anos passados, e cada membro enfrenta os próprios desafios, declarou Wang em uma entrevista coletiva à margem da sessão anual da Assembleia Popular Nacional.

　 Este ano inicia a segunda década do bloco de mercados emergentes que agrupa Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A China realizará a 9ª reunião dos líderes do BRICS em setembro.

　 Na presidência rotativa do bloco, a China trabalhará com os outros membros para revisar a experiência dele, planejar o futuro, antecipar a segunda década de cooperação e oferecer "planos do BRICS" para paz e desenvolvimento do mundo.

　 Neste ano, os países buscarão avanços na cooperação política e de segurança, aproveitando plenamente a reunião de conselheiros de segurança nacional e negociando para iniciar a primeira reunião oficial de ministros das Relações Exteriores, segundo Wang.

　 Os membros terão maior cooperação pragmática. "Implementaremos plenamente a estratégia da parceria econômica do BRICS, fortaleceremos a coordenação de macropolítica e a conexão de estratégias de desenvolvimento e elaboraremos uma série de medidas sólidas para cooperação", disse Wang.

　 Para intercâmbios entre pessoas, vão implementar os acordos que fizeram para expandir todas as áreas de intercâmbios entre pessoas e conquistar mais apoio público para a cooperação do BRICS.

　 Os países também construirão uma nova plataforma para a cooperação sul-sul por meio de um modelo "BRICS plus" ao realizar diálogos com outros importantes países em desenvolvimento para estabelecer uma parceria mais extensa.

　 "Ampliaremos o círculo de amigos do BRICS e faremos dele a plataforma de maior influência para cooperação sul-sul no mundo", assinalou Wang.