"A China buscará melhores resultados no atual trabalho econômico", de acordo com o relatório apresentado pelo primeiro-ministro Li Keqiang na abertura da sessão anual da Assembleia Popular Nacional (APN), o mais alto órgão legislativo do país.
Essa meta, que atraiu a atenção do mundo, é a menor em 25 anos após a meta de 6% em 1992. A China alcançou um crescimento de 6,7% no ano passado.
A meta projetada está de acordo tanto com os princípios como as realidades da economia, explica o relatório, acrescentando que a meta ajudará a estabilizar as expectativas do mercado e facilitar os ajustes estruturais do país.
Também contribuirá para alcançar o objetivo de construção de uma sociedade economicamente ajustada em todos os aspectos.
"Uma razão importante para destacar a necessidade de manter crescimento estável é garantir o emprego e melhorar a vida da população", diz o relatório.
Neste ano, a China planeja criar mais de 11 milhões de empregos urbanos, um milhão a mais que em 2016, o que mostra a grande importância que o país atribui ao emprego.
"Considerando nossas boas bases econômicas e a capacidade que elas trazem para a criação de empregos, esta meta é atingível com trabalho duro", assinala o documento.
Jia Kang, assessor político nacional e economista da Academia Chinesa de Nova Economia do Lado da Oferta, comenta que a China estabeleceu uma meta "razoável" para seu crescimento.
O crescimento anual do país desacelerou por seis anos consecutivos, caindo de uma taxa de mais de 10% em 2010.
"Com cada vez mais sinais encorajantes de melhora, a economia pode tocar o fundo com a meta deste ano", previu o economista.
por Xinhua