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"Diante de um ambiente econômico complicado, dentro e fora do país, o governo chinês promoveu a reforma estrutural do lado da oferta e ampliou a demanda geral. A China também respondeu aos desafios e riscos de uma forma adequada, obtendo resultados positivos na fase inicial da implementação do 13º Plano Quinquenal."
Nos últimos anos, existem cada vez mais especulações no mercado imobiliário chinês, o que causou preocupações de outros países sobre a economia chinesa. Quanto ao problema, Ning Jizhe declarou que a China está reforçando o apoio à economia real e tomou uma série de medidas de reforma para promover o incremento de lucros das empresas.
"É importante evitar os riscos potenciais causados pela volatilidade excessiva do mercado. O governo chinês vai acelerar o ritmo da reforma, de forma a incentivar o desenvolvimento do setor de serviços e expandir a economia real."
Em 2016, os empréstimos da China alcançaram 12,65 trilhões de yuans, ou 925,7 bilhões de yuans acima do verificado no ano anterior. Com relação à preocupação internacional pelo agravamento do nível de endividamento chinês, o diretor da Administração Estatal de Estatísticas, Ning Jizhe, defendeu ser necessário manter um certo volume de fundos na economia real.
"Do ponto de vista microscópico, o nível de endividamento das companhias chinesas teve uma ligeira queda no ano passado, sendo um fenômeno positivo. O rácio da dívida e a alavancagem da China estão reduzindo", disse Jizhe. "Por outro lado, é de reconhecimento internacional que a taxa de endividamento do governo chinês sempre se mantém um nível baixo. Neste sentido, a China fica na escala média na comparação mundial quanto à questão de dívidas. É razoável o atual nível de endividamento do país"
tradução:Zhao Yan
revisão:Rafael Fontana