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Tratado de Livre Comércio China-Peru impulsiona comércio bilateral
  2016-11-17 21:45:06  cri

No dia 18 (horário local), o presidente chinês, Xi Jinping, chegará a Lima, capital do Peru, para participar da Reunião Informal dos Líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) e fazer a visita de Estado ao país. Durante 45 anos, desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, os intercâmbios nos vários setores têm sido aprofundados, e o desenvolvimento das relações econômicas e comerciais alcançou um grande progresso nos últimos 10 anos. No entanto, a comunidade empresarial e acadêmica peruana acha que, ainda existe um enorme potencial a ser explorado nos intercâmbios econômicos e comerciais.

Com o rápido desenvolvimento econômico, os intercâmbios comerciais e os investimentos mútuos têm alcançado novos progressos. Os dados estatísticos mostram que, em 2014, a China ultrapassou os EUA tornando-se a maior origem das importações do Peru, e também o maior exportador e o maior parceiro comercial. Em 2015, o volume do comércio bilateral atingiu 14,47 bilhões de dólares. O especialista em economia internacional da Universidade Nacional de São Marcos do Peru, Carlos Aquino Rodríguez, disse que o rápido desenvolvimento dos intercâmbios econômicos e comerciais dos dois países, deve-se ao "Tratado de Livre Comércio China-Peru" que entrou em vigor no dia primeiro de março de 2010.

"Acho que o Tratado de Livre Comércio é de grande importância. Por exemplo, o Peru é um país conhecido pelo espargo, uvas, manga e outros produtos agrícolas, mas antes do ano de 2010, 96% e até 97% das mercadorias exportadas para a China são recursos naturais, tais como as matérias-primas. Porém, com o Tratado de Livre Comércio, Peru pode exportar mais produtos para a China além das matérias-primas".

Com a promoção do Tratado de Livre Comércio, mais empresas de ambos os países olham para os mercados uns dos outros. Atualmente, há mais de 170 empresas chinesas estacionadas no Peru, principalmente relacionadas ao campo da energia, mineração, finanças, construção e comércio, e tem um investimento total de mais de 14 bilhões de dólares. Segundo Carlos Aquino Rodríguez, devido à conveniência da política do investimento e ao mercado amplo, o país pode atrair muitas empresas chinesas.

Até o final do ano passado, o número dos projetos de investimento peruano na China superou 180, a quantidade real de investimento chegou a 43,76 milhões de dólares. Em relação a isso, a gerente geral da Câmara de Comércio Peruano China, Teresa Joo, espera que seja possível fazer um esforço para os intercâmbios comerciais das mais empresas dos dois países, realizando realmente o benefício recíproco e o ganho mútuo.

"Atualmente, o Ministério do Comércio chinês e o Conselho para a Promoção do Comércio Internacional da China sempre têm contatos conosco, e estamos responsáveis pela promoção da Feira de Cantão. Todos os anos, organizamos vários empresários peruanos para a China para fazer diretamente os comércios. Esperamos que mais produtos chineses possam entrar no mercado peruano, e ao mesmo tempo, temos de vender mais produtos peruanos para a China, para um benefício recíproco e ganho mútuo".

Carlos Aquino Rodríguez acredita que, a visita do presidente chinês vai promover bastante o desenvolvimento das relações econômicas e comerciais bilaterais e que ainda existe um enorme potencial a ser explorado.

"Acho que a visita do presidente chinês é muito importante. Peru é o único país da América Latina que não só estabeleceu a relação da parceria estratégica global com a China, mas também assinou o Tratado de Livre Comércio com a China, precisamos continuar a promover o desenvolvimento econômico e comercial dos dois países".

Tradução: Cecília Ma

Revisão: Filipe Hu

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