Terminaram recentemente as Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, em que participaram os atletas de todo o mundo. Neste megaevento esportivo, os voluntários desempenharam um papel muito importante nos trabalhos de tradução, assistência, entre outros serviços. Hoje, vamos conhecer alguns voluntários chineses.
Shao Chen, de 22 anos, vem da província de Zhejiang, leste da China. Ele aproveitou as férias de verão para trabalhar como voluntário no Rio. Ele disse que se tornou fã esportivo desde criança.
"Sou fã das Olimpíadas desde pequeno, devido à influência dos familiares. Estes megaeventos esportivos me acompanharam no crescimento. Antes disso, queria procurar um cargo no local e me inscrevi na candidatura de voluntário."
Cheng Yihong que vem da cidade de Xuchang da província de Henan é uma professora de italiano. Nas Paraolimpíadas do Rio, ela foi responsável pela orientação dos atletas na entrada do campo de competição e tradutora na modalidade de tiro esportivo e arco e flecha. Quando andava na escola secundária, teve a chance de estudar em Itália. Durante a sua estadia, ela conheceu Isabella, campeã de arco e flecha nas Paraolimpíadas de Londres. Ela disse que veio para o Rio devido à Isabella.
"Morava com ela naquele momento e teve contato próximo com uma portadora de deficiência pela primeira vez. Gosto de conviver com os portadores de deficiência para sentir o mundo espiritual deles. Qualifico Isabella como um estímulo para mim."
Tal como Shao Zhen, Cao Silu, menina da província de Liaoning, nordeste da China, aproveitou as suas folgas para trabalhar nas Olimpíadas e Paraolimpíadas, concretizando o seu sonho desde pequena. Ela trabalhava como tradutora na arena de salto ornamental nas Olimpíadas e nos jogos de natação nas Paraolimpíadas. Ela disse ter experimentado bastante durante os dois eventos.
"Posso conhecer melhor o mundo quando comunico com o povo de todo o mundo, além de aprender bastante na coexistência com outros, trabalho em grupo, coordenação e disposição de trabalhos."
Ao participar das Paraolimpíadas, Cao Silu conheceu cada vez melhor o significado do evento e também testemunhou o bom desempenho dos atletas chineses. Ela disse ter ficado bastante orgulhosa ao ver a cerimônia de premiação em que os atletas chineses conseguiram a medalha de ouro.
"Sendo uma chinesa, sinto-me muito orgulhosa pela força da China nestas circunstâncias. Neste evento esportivo internacional, perante as pessoas de diversos locais do mundo, aconteceram todos os dias cerimônias de premiação em que os atletas chineses conquistaram medalha de ouro."
No Rio de Janeiro, os voluntários já experimentaram o entusiasmo e hospitalidade dos brasileiros. Cheng Yihong disse ter ficado bem impressionada pela atmosfera no local.
"Acho que os brasileiros são muitos simpáticos e gostam de ajudar os outros. Quando cheguei ao local, tive medo de não conhecer nada. Eles me ajudam e estimulam o trabalho, eliminando a tensão."
Ao vir ao Rio, Shao Chen conheceu um amigo brasileiro que o hospitalizou durante as Paraolimpíadas. Devido aos estudos, Shao pôde apenas ser voluntario por seis dias no evento e teve que voltar para a China. Ao falar da vida no Brasil, Shao disse:
"Não quis sair do Rio por ter uma praia confortável e pessoas simpáticas. Acho que não há stress ao viver no Brasil e sinto-me muito alegre."