O presidente do Brasil, Michel Temer, afirmou neste sábado (3) em Hangzhou que a China tem mantido seu crescimento econômico a um alto nível, o que proporcionou experiências úteis para todo o mundo. O exemplo da China poderá ser levado a mais países na cúpula de Hangzhou, e a economia brasileira que se encontra em recuperação precisa da experiência chinesa.
A Cúpula do G20 é a primeira conferência multilateral de que o presidente brasileiro participa após sua posse presidencial formal, e ele tem uma expectativa "muito positiva" sobre o evento. "Em primeiro lugar, nós participamos de um grupo de países muito significativos no concerto mundial, e em segundo lugar, as temáticas a serem utilizadas, que são, a inovação, as questões climáticas, são questões que também preocupam nosso país", explicou. Segundo Temer, a Cúpula do G20 poderá trazer vantagens para todos os países envolvidos, mas particularmente para o Brasil.
Temer também fez uma avaliação muito positiva sobre a integração e interação entre os países membros do G20, além de mencionar a Cúpula do BRICS a ser realizada em outubro. Na opinião dele, os organismos internacionais como G20 e BRICS, têm um significado não só na intensificação das relações, mas também no próprio desenvolvimento dos países.
Quanto às relações bilaterais com a China, Temer indicou que há uma relação comercial e diplomática muito sólida entre a China e o Brasil, e que vem se reforçando por longo tempo nas últimas décadas. "E agora, mais do que nunca", assinalou. Segundo ele, as reuniões entre os líderes dos dois países reforçaram muito a diplomacia e as relações comerciais entre o Brasil e a China. "A China é um dos maiores parceiros comerciais que temos. Nós percebemos uma aproximação cada vez maior entre o Brasil e a China. "
O atual presidente brasileiro foi anteriormente presidente da parte brasileira da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). Na entrevista em Hangzhou ele enfatizou que "a Cosban foi um mecanismo muito bem pensado para sedimentar as relações Brasil-China", e em todas as últimas quatro reuniões do mecanismo foram obtidos avanços. Temer apontou que com as visitas recíprocas de líderes e ministros dos dois países, as relações comerciais e econômicas bilaterais "estão sendo solidificadas e podem aumentar cada vez mais".
Fonte: Agência Xinhua