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Conceitos de Hangzhou são nova esperança para recuperação da economia mundial
  2016-09-02 17:23:59  cri

Ao ser entrevistado pela Agência de Xinhua em Duisburg, na Alemanha, o ex-presidente sênior do Banco Mundial e economista-chefe chinês, Lin Yifu disse esperar que sejam formulados conceitos claros na Cúpula de Hangzhou, de modo a contribuir para promover a recuperação da economia mundial, diante do agravamento da recessão financeira global.

Segundo Lin Yifu, o principal desafio que a economia mundial enfrenta neste momento reside no fato de que a economia dos países desenvolvidos ainda não se recuperou da crise financeira de 2008, razão pela qual, a demanda de importações registrou uma considerável queda, impactando na economia dos países em desenvolvimento. Lin Yifu considera que tanto países desenvolvidos quanto os em desenvolvimento devem adotar e aplicar as reformas estruturais. Se os países participantes da Cúpula de Hangzhou chegarem a um consenso sobre isso e agir juntos, será providencial para diminuir os gargalos de crescimento e promover a recuperação econômica.

De acordo com o ex-presidente do Banco Mundial, o principal obstáculo para o crescimento econômico dos países em desenvolvimento é a carência de infraestruturas. A iniciativa de "Um Cinturão e Uma Rota" proposta pela China tem como o ponto de partida a interconexão infraestrutural, sendo importante para a revitalização econômica global e para o aprimoramento da administração financeira.

Melhorar a administração econômica e financeira global é um dos tópicos principais da cúpula de Hangzhou. Para Lin Yifu, o atual sistema econômico mundial foi estabelecido após a Segunda Guerra Mundial pelos Estados Unidos e deu grandes contribuições para o desenvolvimento pós-guerra. À medida que foi aumentando o peso dos países em desenvolvimento como a China na economia mundial, o direito de voz dos países em desenvolvimento na atual ordem não equivale aos seus estatutos e não podem refletir as contribuições do bloco para a economia global. Lin Yifu espera que a China possa apresentar estas solicitações do bloco, como o país anfitrião da cúpula do G20.

Tradução:Sílviajing

Revisão:Denise Melo

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