Em entrevista concedida à Agência Xinhua, o diretor do Instituto Independente de Pesquisas Bruegel de Bruxelas, Guntram Wolff, disse esperar que a Cúpula de Hangzhou possa obter avanços em causas importantes como a desigualdade de distribuição de renda global, a recuperação da estabilidade financeira, o enfretamento das mudanças climáticas e a questão de refugiados.
Wolff observou que o peso da renda individual registrou uma queda geral na distribuição de rendimento nacional enquanto o peso de ganhos de capital elevou constantemente, o que agravou a desigualdade de distribuição de renda. O diretor espera que os participantes possam reforçar a comunicação e coordenação sobre este assunto.
De acordo com Wolff, a agenda da cúpula do G20 para a administração financeira é muito relevante para a Europa. O G20 deve envidar esforços para reformar e aperfeiçoar o sistema financeiro global para que se torne mais estável e favorável ao crescimento global.
Para o diretor do Centro Europeu de Economia Política Internacional, Fredrik Erixon, é esperado que a Cúpula atinja êxitos na promoção do crescimento econômico sustentável, e na revitalização da globalização.
Sendo especialista da área de comércio internacional, Erixon considera que é uma boa oportunidade para discutir a oposição ao protecionismo comercial na cúpula, já que em alguns países, esta tendência está aumentando e o protecionismo é extremamente prejudicial à cooperação econômica internacional em tempos de crise.
Tradução:Sílviajing
Revisão:Denise Melo