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Devido à pressão da desaceleração do crescimento econômico da China e à complexa circunstância mundial, a economia foi um tópico de destaque durante a coletiva de imprensa. Em relação a esta questão, Li Keqiang afirmou que existem ao mesmo tempo dificuldades e esperanças para a economia chinesa, e que as esperanças são maiores que as dificuldades.
"Acreditamos que, uma vez que persistirmos na reforma e na abertura ao exterior, a economia chinesa não terá uma aterrisagem dura, isto porque o mercado chinês apresenta um grande potencial e as massas populares possuem uma enorme criatividade. É fato que algumas diligências tomadas pelo governo estão restringindo a força produtiva, faltando ao mesmo tempo supervisão para assegurar um ambiente de concorrência leal. Por isso, são necessárias mais reformas para incentivar o vigor do mercado e a criatividade das massas populares."
Quanto à questão da atribuição de pensões aos idosos, o primeiro-ministro chinês disse que o governo é capaz de garantir o pagamento dos benefícios aos pensionistas.
"No ano passado, o saldo das contas de seguros de pensão em todo o país foi superior a 3,4 trilhões de yuans, e o país possui um fundo de reserva de seguridade social de 1,6 trilhão de yuans. Além disso, a China pode ainda consolidar o fundo através da realocação dos ativos nacionais. Por isso, posso dizer com certeza que o país é capaz de garantir a seguridade social para os idosos."
Falando sobre a relação entre a China e os Estados Unidos, o primeiro-ministro chinês salientou que no ano passado, a China se tornou o maior parceiro comercial dos Estados Unidos, com um valor comercial total de cerca de US$560 bilhões, o que demonstra que os interesses comuns entre os dois países ultrapassam em muito as divergências. Em relação às divergências e atritos entre os dois lados, Li Keqiang apontou que existem mais de cem mecanismos de diálogo bilateral. Desde que as divergências sejam bem controladas e que exista sinceridade, os interesses comuns dos dois países serão ampliados.
"A China e os Estados Unidos concordaram em promover ativamente as negociações de investimento bilateral. Iremos diminuir passo a passo os limites de entrada impostos aos investimentos norte-americanos. No entanto, isso deve ser um processo de mão-dupla, com base na igualdade. Esperamos que os Estados Unidos insistam no princípio de igualdade e benefícios mútuos durante as negociações."