O primeiro-ministro disse hoje (16) em Beijing na coletiva de imprensa convocada após a quarta sessão anual da 12ª Legislatura da Assembleia Popular Nacional que existem ao mesmo tempo dificuldades e esperanças para a economia chinesa, e que as esperanças são maiores que as dificuldades.

 

Li Keqiang apontou que a economia chinesa se encontra numa fase de reestruturação, e que algumas contradições acumuladas a longo prazo foram destacadas. Além disso, a pressão da desaceleração é bastante maior.

 

Porém, o premier chinês afirmou ter plena confiança para o futuro da economia chinesa. Ele enfatizou que desde que seja dada prioridade na abertura e nas reformas, a economia chinesa não vai ter uma "aterrisagem dura". Para Li Keqiang, o mercado chinês ainda apresenta uma grande potencialidade, e as massas populares possuem uma enorme criatividade.

 

Li Keqiang confessou que o governo ainda está a tomar acções que prejudicam o desenvolvimento das forças produtivas, por isso, ainda são necessárias mais reformas e uma simplificação dos processos administrativos para incentivar o vigor do mercado e o empreendimento das massas populares.

 

O primeiro-ministro chinês indicou que a tendência da economia chinesa ainda não é clara e que os fatores instáveis continuam a crescer. No entanto, a China possui as reservas políticas para a resolução da questão. Ele sublinhou que no ano passado, a economia mundial teve o seu pior desempenho dos últimos seis anos, mas que a China ainda atingiu um crescimento de cerca de 7%. Além disso, vale ressaltar que o país não tomou várias grandes medidas de incentivo para a economia, e pelo contrário, escolheu um caminho mais sustentável, baseado no impulsionamento das reformas estruturais.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Filipe Hu