As supremas autoridades judiciais da China mostraram no dia 13 os êxitos anticorrupção obtidos no ano passado e enfatizaram que em 2016, vão continuar mantendo alta pressão contra a corrupção para formar um sistema de não ousar, não poder e não corrupção.
O presidente do Tribunal Supremo Popular da China Zhou Qiang e o procurador-geral da Suprema Procuradoria Popular do país Cao Jianming fizeram respectivamente relatórios de trabalho na quarta sessão anual da 12ª Legislatura da Assembleia Popular Nacional da China.
Segundo os relatórios, um total de 22 ex-funcionários a nível ministerial ou superior, incluindo Zhou Yongkang, foram processados em 2015, enquanto 41 estiveram sujeitos à investigação formal.
Os tribunais de diferentes níveis trataram no total 340 mil casos de desfalque e suborno que abrangeram 490 mil pessoas.
Um total de 54.249 funcionários esteve sob investigação em 2015 por implicações em 40.834 casos de corrupção, segundo o procurador geral Cao, o que representa uma queda leve em relação ao ano anterior, porém, os casos maiores aumentaram. Além disso, a procura dos criminosos e os bens no estrangeiro também conseguiram resultados positivos.
As autoridades judiciais chinesas não só lutam contra os funcionários corruptos, mas também castigaram rigorosamente os que fizeram subornos. No ano passado, as procuradorias de diversos níveis investigaram 8217 pessoas suspeitas de subornarem funcionários públicos, enquanto os tribunais sentenciaram 2495 criminosos por práticas de suborno.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Filipe Hu