A 4ª sessão da 12ª Assembleia Popular Nacional (APN) foi inaugurada neste sábado (5) em Beijing, ocasião em que foram divulgados o Relatório de Trabalho do governo e o esboço do 13º Plano Quinquenal. As explicações referentes a Hong Kong e Macau receberam avaliações positivas das personalidades provenientes destas duas regiões.
No relatório de trabalho, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang destacou a implementação completa e precisa dos princípios de "um país, dois sistemas", "Hong Kong deve ser administrado por hongkongneses" e a apresentação de alto grau de autonomia. Para o primeiro-ministro chinês, deve-se trabalhar rigorosamente em função da Constituição e da lei básica. O governo chinês vai apoiar os chefes executivos e governos de Hong Kong e Macau na governança de acordo com leis. Deve-se desenvolver as vantagens específicas de Hong Kong e Macau para elevar a posição e função destas duas regiões no desenvolvimento econômico nacional e abertura ao exterior. Além disso, deve-se aprofundar a cooperação com o interior chinês e promover a própria competitividade das regiões.
Para o especialista, Fang Zhou do Centro de Pesquisa em Hong Kong sobre o conceito de um país, dois sistemas, a razão do governo central destacar a aplicação completa e precisa deste conceito se deve à interpretação parcial na sociedade, especialmente, em Hong Kong, ou seja, algumas pessoas prestam uma maior atenção aos "dois sistemas" e negligenciam "um país". Segundo Fang Zhou, um país é pré-condição e a base para a aplicação de dois sistemas enquanto o alto grau de autonomia de Hong Kong é a autonomia sob a autorização do governo central.
De acordo com o diretor da Associação Econômica de Macau, Liu Zhiyi, a explicação sobre Macau no esboço do 13º Plano Quinquenal mostra o pensamento contínuo do governo central em relação ao desenvolvimento de Macau e as novas exigências de acordo com as mudanças do tempo. O apoio contínuo do governo central para a construção do centro turístico e de lazer de Macau, da plataforma de serviço para a cooperação econômica e comercial entre a China e os países lusófonos, consolida a direção e a confiança para o desenvolvimento de Macau. Isto constitui um caminho certo para a concretização da diversidade econômica moderada de Macau, assim como a responsabilidade da região em cumprir a abertura e reforma da China.
Tradução:Sílviajing
Revisão:Filipe Hu