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Perguntado sobre se a China pretende ostentar seu poderio militar para o Japão, o porta-voz respondeu que o desfile não tem o objetivo de provocar nenhum país.
"O desfile militar faz parte das atividades comemorativas dos 70 anos da vitória da Guerra da Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da guerra anti-fascista mundial. O evento tem o objetivo lembrar a história, homenagear os mártires, valorizar a paz e inspirar o futuro. Gostaria de ressaltar que o desfile não visa atacar nenhum país, nem o Japão de hoje nem o povo japonês. De fato, o desfile não tem qualquer ligação com as atuais relações sino-japonesas."
O porta-voz do Ministério da Defesa revelou também que os soldados russos participantes do desfile se apresentarão no último agrupamento.
"Segundo as regras internacionais, as formações das tropas estrangeiras se apresentarão em ordem alfabética. Porém, tendo em conta a ordem de apresentação que as tropas chinesas tiveram no desfile da vitória da Grande Guerra Patriótica, colocamos os soldados russos em último lugar."
Em relação às notícias vinculadas pela internet de que os tanques chineses estão se concentrando rumo às fronteiras entre a China e a República Popular Democrática da Coreia(RPDC), Yang Yujun disse que as reportagens são meros rumores.
"Os relatos são meros rumores, não correspondem à realidade. Atualmente, as fronteiras com a RPDC estão estáveis, e as forças fronteiriças se mantêm normais no que diz respeito ao armamento e treinamento."
O porta-voz falou também sobre as negociações entre a China e os Estados Unidos voltadas aos "princípios de ação para a segurança do encontro aéreo" e à "comunicação da crise militar". Segundo ele, os dois mecanismos são abertos, e que os dois países tiveram avanços positivos nas negociações.
Tradução: Laura
Revisão: Denise