Na véspera de visita à França, o premiê chinês do Conselho de Estado, Li Keqiang, divulgou ontem (29) no jornal francês, Le Figaro, um artigo, intitulado Aprofundamento de Parcerias e Inovação entre a China e a França. Li Keqiang afirmou que esta é a sua primeira visita oficial ao país europeu como primeiro-ministro chinês. Ele espera que esta visita abra uma nova página de relações bilaterais e cooperações em todos os aspectos.
Li Keqiang afirmou que a China e a França são fiéis em continuação da própria longa história, sendo também corajosas em inovação e reforma. Os dois lados ainda insistem no princípio de independência e autonomia no desenvolvimento interno e nos assuntos internacionais. Sob esse princípio, as relações sino-francesas desempenharam um papel precursor em vários aspectos. Há 51 anos, a França tornou-se a primeira grande nação ocidental a estabelecer relações diplomáticas de nível de embaixador com a nova China. Mais tarde, os dois lados criaram sucessivamente de forma empreendedor as relações de parcerias, e as relações de parceria estratégica. Ambas as partes ainda estabeleceram o mecanismo de diálogo estratégico e realizaram mútuamente o Ano Cultural. As relações sino-francesas correspondem às principais relações da China com outras grande nações ocidentais.
O artigo indicou que atualmente, as relações sino-francesas entraram no sexto período de dez anos. Para Li Keqiang, ambos os povos possuem várias consciências de valor e de ideais correspondentes. O premiê chinês espera que os povos dos dois lados impulsionem as relações sino-francesas para um novo nível
Li Keqiang realçou três aspectos em relação a esse novo nível das relações bilaterais. O primeiro é aprofundar as confianças políticas mútuas, consolidar a amizade tradicional, ampliar as cooperações pragmáticas e reforçar o intercâmbio cultural, a fim de impulsionar o desenvolvimento das relações bilaterais, criar melhores condições de vida para ambos os povos e trazer um melhor futuro para a paz e a prosperidade mundial; o segundo é assumir as responsabilidades e obrigações como uma grande nação; o terceiro é promover constantemente a inovação e ampliar as áreas de cooperações. Segundo Li Keqiang, sob a dificuldade de recuperação econômica global, a combinação de grande demanda de construção das infraestruturas de diferentes países com a vantagem da capacidade produtiva da China e com tecnologia avançada da França irá beneficiar todas as partes.
Tradução: Xie Haitian
Revisão: Felipe Hu