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Dados mostram que 47 estatais chinesas entraram na lista das 500 maiores empresas mundiais, com investimentos espalhados por 157 países, representando mais de 70% dos investimentos diretos e não financeiros da China no exterior. O vice-presidente do Instituto de Pesquisa sobre as Reformas e Desenvolvimento das Empresas Chinesas, Geng Qingzhi, indicou que as estatais têm todas as condições de base, experiência e capacidade para desempenhar o papel de vanguarda.
"Com anos de reformas e desenvolvimento ininterruptos, as empresa estatais chinesas já se tornaram, como um integral, líderes nos investimentos no exterior e na cooperação econômica. Elas possuem uma série de diretos intelectuais avançados e vantagens incomparáveis em diversos setores como, exploração de energia, empreendimentos, trem-bala, eletricidade nuclear e equipamentos de transmissão de eletricidade em ultra-alta tensão. Acredito que as empresas chinesas, com a liderança das estatais, possam fazer as devidas contribuições para o desenvolvimento dos países ao longo das duas linhas, bem como os intercâmbios culturais e cooperação em diversas áreas."
O governo chinês apresentou as ideias do "sistema de propriedade mista" e "cooperação entre capital governamental e social", de forma a oferecer mais oportunidades para as empresas. As políticas, segundo o presidente da Corporação da Indústria Pesada de Shangdong, Jiang Kui, servem para incentivar as micro e pequenas empresas.
"A economia de propriedade mista representa o maior dinamismo. Temos vontade de cooperar com as micro e pequenas empresas, adontando-os como nossos fornecedores de acessórios, e promovemos, desta forma, o desenvolvimento deles."
Em relação à aplicação das estratégias nacionais de construir "Um Cinturão" e "Uma Rota da Seda", os especialistas alertaram para o investimento cego das empresas chinesas e os eventuais problemas nas mudanças de cenário político, um sistema financeiro imperfeito e as diferenças na legislação e na gestão dos países de destino. O presidente do Instituto de Pesquisa do Desenvolvimento Econômico da Nova Rota da Seda em Shanghai, Ding Xiaoqin, reiterou a importância de reforçar a capacidade de gestão de riscos.
"Um sistema é exigido nesse caso, composto pelo Banco de Investimento em Infraestruturas da Ásia, isso no nível nacional, e pelas instituições civis, como um fundo, por exemplo, que tem como fonte de capital não apenas a China, como também outros países. Então, podemos evitar riscos quando usarmos esse fundo para investir."
Tradução: Laura
Revisão: Denise