Segundo o texto publicado pelo jornal Valor Econômico, no contexto da fraca recuperação econômica global, tanto a China como o Brasil percebem que só com a promoção da reforma estrutural no próprio país e a intesificação da cooperação internacional no palco mundial será possível manter a tendência de crescimento saudável, superar a armadilha da renda média e concretizar o aperfeiçoamento e desenvolvimento da economia. A China e o Brasil, com grande complementaridade econômica, enorme potencialidade de cooperação e ampla perspectiva de mercado, são parceiros naturais.
De acordo com a reportagem divulgada pela Imprensa Nacional do Brasil, durante a visita do premiê chinês, entre os anúncios mais esperados para a visita, estão a abertura do mercado chinês à carne bovina brasileira e a concretização da operação de venda e entrega do primeiro lote de aeronaves da Embraer, de um total de 40, à empresa chinesa Tianjin Airlines, ambos compromissos feitos durante a visita de Estado do presidente Xi Jinping a Brasília, em julho de 2014. Além disso, o governo brasileiro e vários departamentos privados irão realizar juntamente durante um mês, na China eventos para popularizar as carnes bovina, suína e aves.
Segundo um artigo divulgado por um jornalista do jornal Folha de São Paulo, a China já se tornou o maior parceiro comercial do Brasil, o volume do comércio bilateral entre os dois países alcançou US$ 78 bilhões. Um quinto das exportações do Brasil entraram no mercado chinês. O Brasil precisa urgentemente de investimentos em infraestrutura e espera exportar produtos com diversidade, boa qualidade e segurança à China. Como dois grandes países no mundo, a China e o Brasil têm uma complementaridade, e é momento para construir parcerias estratégicas a longo prazo.
Tradução: Virgília Han
Revisão: Denise Melo