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Mais de trezentos diplomatas e representantes de empresas multinacionais se reuniram recentemente em Beijing para ouvir a apresentação sobre a estratégia de "Um Cinturão e Um Caminho", feita pelo alto funcionário da Comissão Estatal de Desenvolvimento e Reforma da China, Zhang Yansheng. O evento despertou bastante interesse por parte dos convidados.
Ao responder às perguntas feitas por representantes da empresa japonesa, Mitsubishi, Zhang Yansheng disse que as multinacionais japonesas podem beneficiar com a ideia, ou seja, o Cinturão Econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima do Século XXI.
"As empresas japonesas realizaram cedo a internacionalização. Os investimentos japoneses no exterior tiveram inicio nos anos 80 do século passado. Neste sentido, as multinacionais japonesas têm muito a oferecer para as empresas chinesas aprenderem. Estamos estudando os modelos de cooperação realizados pelas empresas japonesas em outras regiões. A estratégia de Um Cinturão e Um Caminho não só fornecerá oportunidades a países ao longo desses dois caminhos, mas também às empresas japonesas, europeias e norte-americanas instaladas na China."
Os presentes da reunião manifestaram um grande interesse em conhecer a estratégia de "Um Cinturão e Um Caminho". A chefe pelos Assuntos Governamentais e Desenvolvimento Sustentável da empresa alemã Schneider Electric SA, Pei Jinlin, expressou o desejo.
"Estamos com bastantes expectativas em participar na reunião. Queremos ouvir a interpretação oficial da política e saber como o governo nos irá orientar para podermos ganhar benefícios através dessa política."
A presidente da Câmara do Comércio China-Austrália, Li Cuiqi, disse ao nosso repórter que as empresas chinesas e australianas têm muita boas expectativas na realização de colaborações.
"Para mim, há muitas oportunidades. As empresas australianas possuem muitas vantagens na construção de infraestruturas e nos serviços financeiros. É claro que o acordo de livre comércio fornecerá muitas oportunidades de cooperação para as empresas de ambos os países. No entanto, nós queremos ter mais chances nas zonas relacionadas com o Cinturão Econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima."
Para muitos diplomatas, a nova estratégia chinesa é uma proposta aberta que não deve se limitar a certos países.
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Filipe Hu