O presidente chinês, Xi Jinping, encontrou-se, nesta quarta-feira (26), em Paris, com o seu homólogo francês, François Hollande. Os dois líderes fizeram uma retrospectiva das experiências positivas desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e França há 50 anos, aproveitando a ocasião para planificar o desenvolvimento das relações bilaterais. Os dois lados alcançaram importantes consensos, tendo decidido abrir uma nova era nas relações estreitas e de longa duração de plena parceria estratégica entre os dois países, a partir de um novo ponto de partida. Xi Jinping sublinhou que com os esforços comuns, ambas as partes poderão abrir novas perspectivas, perante a complicada situação internacional.
Antes do encontro, François Hollande realizou, na Praça Les Invalides, uma cerimônia solene de boas-vindas a Xi Jinping. A seguir, os dois líderes reuniram-se no Palácio Elysee.
Durante as conversações, Xi Jinping disse estar contente por visitar a França no ano em que se celebra o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países. Há 50 anos, o presidente Mao Zedong e o general Charles de Gaulle realizaram a decisão histórica de estabelecer relações diplomáticas entre os dois países. A França é a primeira potência ocidental a estabelecer relações diplomáticas com a República Popular da China. Por outro lado, as relações sino-francesas foram o fio condutor do desenvolvimento das relações sino-europeias.
François Hollande assinalou que acredita que a visita introduzirá uma nova vitalidade para a cooperação entre os dois países, promovendo as relações bilaterais para uma nova etapa e que se tornará num novo e importante marco.
Os dois líderes trocaram de opinião sobre as questões da Ucrânia, Síria e a questão nuclear iraniana.
Após as conversações, ambas as partes publicaram a Declaração Conjunta China-França e o Programa das Relações Sino-Francesas a Médio e Longo Prazo. Os dois líderes testemunharam a assinatura de documentos cooperativos bilaterais nos setores econômico, comercial, energia nuclear, aviação civil e espacial, industrial, automobilística, energética, financeira, agrícola, científica e tecnológica, assim como de desenvolvimento sustentável.
Tradução: Catarina Wu
Revisão: João Pimenta