O presidente chinês, Xi Jinping, encontrou-se ontem (24), em Haia, com o presidente norte-americano, Barack Obama.
Xi Jinping elogiou Obama pela sua dedicação em desenvolver uma nova relação entre a China e os EUA, salientando que os dois países deverão insistir nos princípios de respeito mútuo e cooperação de benefício mútuo, evitando conflitos, e reforçando as coordenações bilaterais, regionais e internacionais, com uma atitude mais positiva e mais dedicada.
Xi Jinping espera que os dois países se empenhem na nova rodada de diálogo estratégico e econômico e na consulta de alto escalão de intercâmbio humano. O líder chinês deseja acelerar as negociações sobre o acordo de investimento bilateral. Xi apelou aos EUA para que aliviem as restrições à exportação de alta tecnologia para uso civil e para que contribuam para um ambiente de competição justa para as empresas chinesas que desejam investir nos EUA. Além disso, os dois países precisam de continuar a manter os diálogos militares em deferentes escalões e diversas áreas, para aprofundar o entendimento mútuo e evitar mal entendidos, disse Xi.
No que diz respeito às questões de Taiwan e Tibet, o líder chinês pediu a Washington para respeitar a soberania e a integridade territorial da China e para não apoiar ações separatistas.
Por sua vez, Obama afirmou que a relação sino-americana já se tornou num dos laços bilaterais mais importantes no cenário mundial. Os Estados Unidos não pretendem sabotar a estabilidade da China nem querem deter o avanço do país, apoiando o processo da reforma chinesa. Segundo Obama, os EUA querem tratar das discórdias e conflitos entre os dois países, de uma forma construtivo, e transmitir em conjunto com a China um sinal positivo para desenvolver as relações sino-americanas. Ele reiterou que Washington respeita a soberania e a integridade territorial da China, não alterando sua posição nas questões de Taiwan e Tibet. Obama condenou de novo o atentado terrorista ocorrido em Kunming no dia primeiro de março.
Os dois líderes ainda trocaram opiniões sobre a questão da península coreana e a crise na Ucrânia, bem como a proteção da propriedade intelectual e a taxa cambial do Renminbi.
Tradução: Renato Lu
Revisão: João Pimenta