O presidente da Associação Industrial e Comercial de Bucuresti da Romênia, Sorin Dimitriu, apontou que os dois lados partilham estratégias semelhantes de desenvolvimento e os líderes de ambas as partes têm grande vontade de intensificar a cooperação. Os países da Europa Central e da Europa Oriental necessitam de mais investimento nas áreas de infraestruturas, energia limpa e telecomunicações, disse Dimitriu, salientando que a China, por sua vez, dispõe das tecnologias e fundos necessários.
O professor de economia e ciências social e política da Universidade de Ljubljana da Eslovênia, Bogomir, considera que a China tem uma grande vantagem na construção de infraestruturas, uma área em que os países dessas regiões são fracos. Segundo ele, a região da Europa Central e Europa Oriental quer reforçar a cooperação com a China no desenvolvimento económico e tecnológico.
O professor da Faculdade de Economia da Universidade de Zagreb da Croácia, Denchev, afirmou que a China pode intensificar a cooperação com a União Europeia através daquele país. Além disso, a China também pode aproveitar a Croácia para promover a cooperação com outros países da Europa Central e da Europa Oriental, uma vez que a Croácia tem relações estreitas com esses países.
O professor da Universidade da Tecnologia Informática da Bulgária acredita que a China tem vantagens nas áreas de inovação, alta tecnologia e recursos humanos de qualidade, enquanto os países da Europa Central e Europa Oriental são mais desenvolvidos na agricultura, pecuária e plantação. Por isso, a China pode investir no sector de processamento de alimentos e de agricultura, para que sejam alcançados benefícios recíprocos entre as duas partes, sugeriu o professor.
Tradução: Francisco Liang
Revisão: João Pimenta