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Eu quero dizer aos senhores membros da imprensa da China e do Brasil que nós copresidimos hoje à terceira sessão plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível sobre a Concertação e Cooperação (Cosban) e podemos avancar em importantes questões da nossa parceria estratégica global. Avaliamos muito positivamente o desenvolvimento das nossas relações bilaterais, desde a segunda Cosban em Brasília, que se deu em fevereiro de 2012, quando tive a satisfação de receber o vice-primeiro-ministro Wang Qishan.
O vice-primeiro-ministro chinês, Wang Yang, revelou, por sua vez, que os dois lados avançaram em mais de 30 projeto de cooperação nas áreas econômico-comercial e tecnológica.
"Entendemos que devemos trabalhar para reforçar a vantagem de complementaridade entre os dois países. Ampliar o volume comercial e reforçar a cooperação alfandegária e de inspeção de qualidade. Também chegamos ao consenso de resistir ao protecionismo, melhorar o ambiente de investimento e aprofundar a cooperação no âmbito de energia, minas, infraestrutura, agricultura e finanças."
O vice-presidente brasileiro referiu, em particular, a ampliação do mercado chinês aos produtos do agronegócio do Brasil, como carne bovina, suína e de aves.
Recebi das autoridades chinesas a indicação de que no mais breve prazo buscarão concluir o processo para a suspensão do embargo à carne bovina e, por isso mesmo, acordamos com as autoridades do país a mais rápida realização de visitas técnicas com vista à habilitação de novos estabelecimentos exportadores de carnes bovina, suína e de aves.
Os dois países fecharam também acordos de cooperação de tecnologia agrícola.
Um fato bastante relevante é que o ministério da Agricultura do Brasil e a Administração Geral da Supervisão da Qualidade e Inspecção e Quarentena firmaram um protocolo que permitirá a exportação brasileira de milho para a China. Também acordaram no memorando de entendimento sobre a criação de grupos de trabalho sobre biotecnologia e biossegurança, o que facilitará a habilitação de novos tipos de sementes.
Outro aspecto importante é a cooperação no setor financeiro, como o estabelecimento das filiais de bancos de um lado no outro.
Outra matéria tratada foi na área financeira, onde se fixou a possibilidade da abertura proximamente de uma agência do Banco do Brasil em Shanghai e, em contrapartida, a presença de instituições financeiras chinesas no Brasil, contribuindo naturalmente para o suporte aos negócios e investimentos que crescem muito nos nossos países.
A cooperação aeroespacial entre a China e o Brasil começou em 1988. No ano que vem, essa relação será reforçada ainda mais com o lançamento conjunto de satélites.
Na área espacial ficamos muito satisfeitos com a perspectiva do lançamento, que se dará no mês que vem, do 4º satélite da família CBERS. Este programa que foi iniciado em 1988 constitui um marco de colaboração em alta tecnologia e padrão de excelência na área espacial.
Tradução: Laura
Reivisão: Miguel Torres




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